Assim, a “RTP2 está a alterar as suas grelhas, no sentido de ter mais programas educativos para crianças e jovens, dado que as aulas estão suspensas, a partir da próxima semana”, de acordo com a mesma fonte.
Por sua vez, a RTP1 “vai voltar a pôr no ar o programa ‘Aqui Mandam as Crianças’, apresentado por Catarina Furtado, aos sábados”, referiu o canal.
No âmbito das medidas de contenção, “foram suspensas as gravações de todos os programas com público”, como “Quem Quer Ser Milionário”, “Joker’ e “Preço Certo”.
Foram ainda “adiadas as gravações previstas para programas como o ‘The Voice Kids’ e os projetos de ficção em curso”, disse a mesma fonte.
A RTP anunciou também que o programa “Got Talent” será “transmitido sem a presença da jurada Sofia Escobar, que estava em Madrid e que, por esse facto, não entrará no programa, e também sem a presença de concorrentes provenientes do estrangeiro”.
O canal irá manter os programas emitidos durante o dia, “sem público e com os formatos adaptados ao surto do coronavírus”, salientou a RTP.
O canal “transformou os conteúdos desses programas, no sentido de ajudar a esclarecer os telespectadores sobre a pandemia em curso, cumprindo uma obrigação de serviço público”, indicou a mesma fonte.
A RTP irá ainda reforçar a informação na próxima semana sobre o surto, com um programa especial, entre segunda e quinta-feira, “substituindo alguns dos programas não diários da grelha da RTP1”.
Na RTP3 o programa “Trio d’Ataque” deste domingo “foi cancelado” sendo que de segunda a sexta-feira haverá um “Linha Direta”, dedicado ao surto.
“Todos os dias temos novidades na programação dos nossos canais, sobretudo dos que têm mais programas em direto, para fazer face ao estado de alerta declarado por causa do surto de coronavírus e à responsabilidade que nos cabe na prevenção da transmissão da Covid-19 e no esclarecimento à população portuguesa”, adiantou a mesma fonte.
O novo coronavírus responsável pela COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.300 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 140 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
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