Ao longo dos tempos, através das várias civilizações e sob as mais variadas formas, a sexualidade é algo que está sempre presente na história da vida humana.
De 29 a 31 de julho, pelas 17h00, o Canal de História convida os espetadores a viajar pelos contornos da sexualidade no Egipto, Pompeia e pela chamada "Revolução Sexual" dos anos 60, durante o "Especial Sexo: Antes e Agora".
A 29 de julho, no episódio "Sexo no Mundo Antigo: Egipto", ficaremos a saber que o Kama Sutra não foi a primeira representação de um "manual de sexo". A descoberta do papiro de Turim, escrito dois mil anos antes, demonstrará que, na verdade, é este o primeiro compêndio de sexo da história. O manual, que contém várias imagens de actos sexuais possivelmente personalizadas em Ramsés II e as suas numerosas esposas, é uma representação visual intrigante do sexo no antigo Egipto.
O programa leva-nos ainda a conhecer o Museu Egípcio de Turim e o impressionante trabalho artístico do papiro, que alguns consideram que ridiculiza o aspecto sexual do estilo de vida no Egipto.
Em "Sexo no Mundo Antigo: Pompeia", com exibição a 30 de Julho, conheceremos os segredos escondidos nas ruelas de Pompeia que nos ajudam a perceber a sexualidade no mundo clássico, um tempo de liberdade sexual desigual: os homens podiam namorar com cortesãs, criadas ou prostitutas, enquanto as mulheres eram consideradas objectos, tanto para o casamento ou o prazer.
Neste programa surpreendente conheceremos várias provas desta diferenciação, como as sandálias utilizadas pelas prostitutas para deixar sinais sobre as empoeiradas ruas de Pompeia, de forma a guiar os seus clientes.
O especial encerra com "Sexo em 69", a Revolução Sexual", um programa composto por dois episódios exibidos dia 31 de Julho, às 17h00 e às 18h00, sobre uma das principais fases da história da sexualidade: a época do amor livre, da descoberta de uma nova sexualidade e da pílula anticonceptiva que significou, definitivamente, o triunfo da liberdade individual.
Este especial de duas horas de duração, realizado pelos cineastas galardoados pela Academia, Rob Epstein e Jeffrey Friedman, centra-se nas profundas mudanças culturais que o movimento de contracultura introduziu até nas comunidades mais tradicionais e conservadoras dos EUA. O que fez mudar tão drasticamente a recatada cultura norte-americana? Como é que estas mudanças afectaram toda uma geração?
Neste bloco especial conheceremos as opiniões de Warren Beatty, dos ícones da contracultura Peter Fonda e Dennis Hopper, das líderes feministas Germaine Greer e Gloria Steinem, da estrela do rock Robert Plant, de Led Zeppelin, e da apreciada cantora e compositora Joni Mitchell.
Canal: Canal de História
Data: De 29 a 31 de Julho, pelas 17h00
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