Lili Caneças foi uma das convidadas de "Cá Por Casa", programa de Herman José na RTP1. Na emissão desta quarta-feira, 23 de maio, a socialite e o humorista recordaram a gala onde ficou celebrizada a frase "Estar vivo é o contrário de estar morto".

No talk show, Lili Caneças salientou que a frase nasceu numa entrega de prémios do programa "Jet7", da RTP1. "O único programa de social da época era na RTP1 e chamava-se 'Jet7'. Eu fui receber o prémio personalidade do ano e eras tu [Herman José] que apresentavas com a Cristina Caras-Lindas, na Marina de Vilamoura, com o Joaquín Cortés a dançar para nós", contou.

"Quem recebeu o prémio de personalidade do ano 'Jet7' foi Manuel Pinto Coelho. E o Manuel Pinto Coelho tinha, na época, duas clinicas de recuperação de toxicodependentes. E eu como tenho a mania de aproveitar o meu tempo de atenta para passar uma menagem pedagógica e como sou contra as drogas, tal como tu és contra o tabaco (...). Tu deste o prémio ao Manuel Pinto Coelho e eu aproveitei e disse ao Manuel: 'ainda bem que recebeste o prémio antes de mim porque nós amamos a vida... mas tu, infelizmente, tratas de pessoas que estão meias zombies (tipo 'Walking Dead') não estão vivos nem estão mortos'. Aí o Herman diz: 'pára tudo. Então, estar vivo é o contrário de estar morto'", recordou.

"Então, a frase é minha?", questionou Herman José. "Não me lembrava, não me lembro. Não quero mais conversas", gracejou o humorista.

Anteriormente, no "5 para a meia-noite", Lili Caneças já tinha contado a história, mas dizendo que Herman José tinha dado ênfase à expressão "estar vivo é contrário de estar morto" proferida por si. "'O Contra-Informação' depois, durante 12 anos, fez o favor de passar o boneco. (...) De facto, estupidificou a minha imagem", relembrou.

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