Em declarações aos jornalistas durante a primeira ação de campanha, no Porto, Rui Tavares repetiu o pedido feito na segunda-feira através de uma carta aberta à RTP: “Mais uma vez apelamos a que um debate que é disponibilizado gratuitamente e cuja transmissão é também disponibilizada gratuitamente seja transmitido. É um debate essencial”.

“Não há nenhuma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) para obrigar a RTP a transmitir esse debate. Mas esse debate é importante para o nosso futuro. Eu quero que a RTP o transmita. Eu quero também que os canais privados o transmitam, mas é essencial que, em antena aberta, os portugueses possam ouvir as promessas, as ideias, a agenda, o programa dos candidatos a presidir aos destinos da União Europeia”, afirmou o cabeça de lista do recém-formado partido.

O debate entre os candidatos à presidência da Comissão Europeia vai realizar-se pela primeira vez, com a duração de 90 minutos e transmissão a cargo da União Europeia de Radiodifusão, reunindo os cinco concorrentes: pelos Verdes a alemã Ska Keller, pelo Partido da Esquerda Europeia o grego Alexis Tsipras, pela Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa o belga Guy Verhofstadt, pelo Partido Popular Europeu o luxemburguês Jean-Claude Juncker e pela Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu o alemão Martin Schulz.

Rui Tavares realçou que “pela primeira vez os europeus vão ter alguma escolha” sobre a Comissão Europeia e o LIVRE recorda que quem pensa que a “Comissão foi passiva contra o poder da Alemanha ou do Fundo Monetário Internacional” tem agora uma oportunidade.

“Eu não quero que o sucessor de Durão Barroso à frente dos destinos da Comissão Europeia - e no fundo da União Europeia - daqui a uns meses se lembre das promessas que fez a alemães, das promessas que fez a franceses, a ingleses ou a holandeses e não se lembre das promessas que fez aos portugueses”, referiu Rui Tavares.

Já na segunda-feira o partido havia escrito que “o debate do próximo dia 15 é gravado e cedido gratuitamente pela União Europeia de Radiodifusão, de que a RTP faz parte, e tem interpretação para a língua portuguesa”, pelo que “proceder à sua difusão em canal aberto é uma exigência de cidadania portuguesa e europeia”.

@Lusa

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