Ficou com pena de ter saído tão prematuramente, e ainda por cima assassinado, desta novela?
Não saio com pena, nem com alegria. Faz parte da estratégia dos autores haver este crime nesta altura, que é para agora se desvendar quem foi o assassino. E estou sempre pronto para ajudar da forma que os autores entendam.
Mas agora “O Beijo do Escorpião” está a ganhar cada vez mais audiências...
O que posso dizer em relação a mim é que contribuí para que alcançássemos esses resultados e daqui para a frente espero que a intriga policial traga audiências ainda maiores.
Acha que a novela irá manter-se na liderança?
Acredito que sim. Há dez suspeitos da minha morte e todos eles têm motivos para me querer matar. Eu próprio não sei quem foi. Gravei com dez possibilidades, julgo que é uma estratégia de blindagem para contornar as fugas de informação...
Julga que o sorteio de automóveis no decorrer da emissão da novela também contribuiu para essa subida de audiências?
Acho que o que ajuda é a história. Antes dos carros já tinha havido uma aproximação à novela da SIC “Amor à Vida”. Na semana dos carros houve uma aproximação maior, mas realmente os bons resultados foram na semana seguinte. E uma vitória mais evidente foi na semana passada com o crime que me matou.
Quando poderemos voltar a vê-lo na televisão?
Não faço ideia, neste momento estou de férias e estou à espera de regressar para um novo ciclo.
O Pedro mantém o vínculo com a TVI?
Neste momento prefiro não falar sobre contratos. Já tive esse vínculo, neste momento estamos a ver se renovamos o contrato e, à partida, tudo indica que sim.
Como tem aproveitado estes dias de férias?
Gravei as últimas cenas há apenas duas semanas, ainda não passou muito tempo, mas basicamente tenho feito surf e tratado de assuntos que não podia resolver quando estava a gravar. Já não vivo com aquela pressão que a minha personagem tinha e que acabava por contaminar a minha vida no dia-a-dia. A seguir vou passar uma temporada ao Algarve com a família e em agosto penso ir uns dias ao estrangeiro.
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