A polícia de Londres já tinha anunciado em março que não abriria uma investigação, mas reexaminou o caso após a publicação em maio de um relatório independente, escrito pelo ex-juiz, John Dyson.

“Investigadores especializados avaliaram o seu conteúdo e examinaram cuidadosamente a lei”, explicou a polícia em nota. Mas "não identificaram nenhuma evidência de atividade que constitua um crime, então não serão tomadas outras medidas", afirmou.

A entrevista, que foi ao ar no famoso programa "Panorama" em 1995 para um público de 23 milhões de pessoas, deu um forte impulso à carreira de Martin Bashir, hoje com 58 anos.

E caiu como uma bomba: a princesa, que morreu num acidente de carro em 1997 em Paris quando estava a ser perseguida pelos paparazzi, disse que existiam "três pessoas" em seu casamento - referindo-se à relação de Charles com Camilla Parker Bowles- e admitiu ter tido um caso.

A princesa também admitiu que sofria de bulimia. Porém, o entrevistador foi acusado de falsificar documentos para obter a entrevista.

No relatório, Dyson confirmou esta versão e criticou a BBC pela forma como tratou o caso.

Após a entrevista exclusiva, Bashir continuou a sua carreira nos Estados Unidos antes de regressar ao Reino Unido para trabalhar na BBC até à recente renúncia.

Além de Lady Di, o jornalista também entrevistou Michael Jackson para um documentário de 2003, da ITV. O falecido popstar queixou-se do jornalista britânico e acusou-o de deturpar o seu comportamento e conduta como pai.

Em meados de maio, a BBC anunciou que Bashir, responsável pela cobertura religiosa da emissora pública desde 2016, deixou a empresa por motivos de saúde.

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