Os posts Paulo Dentinho, diretor de informação da RTP, no Facebook sobre a alegada violação de Cristiano Ronaldo a uma jovem norte-americana, em 2009, está a causar polémica, tendo uma das assessora de imprensa da empresa que representa o jogador, Manuela Brandão, questionado a credibilidade e a isenção da estação pública.

Na sua conta no Facebook, Paulo Dentinho fez duas publicações sobre o caso do alegado abuso sexual no qual Cristiano Ronaldo foi acusado pela professora norte-americana Kathryn Mayorga, tendo depois apagado ambos os posts.

"Há violadas de primeira, violadas de segunda categoria, violadas de terceira categoria, etc. Depende do estatuto delas mas, sobretudo, do estatuto deles", escreveu Paulo Dentinho na sua página pessoal da rede social. "E se o violador tiver a auréola de herói nacional, é p*** de certeza, no mínimo dos mínimos uma aproveitadora sem escrúpulo algum", acrescentou.

Também no Facebook, Manuela Brandão, porta-voz da Gestifute, que representa Cristiano Ronaldo, reagiu aos comentários de Paulo Dentinho. “Há diretores de primeira, diretores de segunda e aqueles que nunca na p* da vida deviam ocupar um lugar de tamanha responsabilidade por não terem o mínimo exigível de qualidade, profissionalismo, isenção, carácter, credibilidade e bom senso”, frisou.

"Porque ser diretor de informação da RTP não é o mesmo que ser diretor do jornal da paróquia. Porque ser jornalista da RTP exige responsabilidade, ética, seriedade, isenção", acrescentou.

Leia o post de Manuela Brandão:

Ao Jornal de Notícias, fonte oficial da RTP frisou que "não temos nada a ver sobre esse assunto", não confirmado a abertura de um inquérito sobre as publicações de Paulo Dentinho.