Entre 1939 e 1945, a negra sombra do Terceiro Reich espalhou-se por grande parte da Europa. Alguns homens e mulheres negaram-se a sucumbir às forças da barbárie e decidiram contra-atacar. São estas as histórias que o canal História vai contar em «Resistência», documentário com estreia marcada para 18 de julho.

Estas pessoas escolheram juntar-se aos movimentos de resistência locais de Paris, Varsóvia, Atenas ou Copenhaga e utilizar qualquer meio possível para lutar contra o nazismo. Os combatentes contam a sua história. Construída à volta dos relatos de testemunhas dos factos e ilustrada com arquivos inéditos e recriações, a série apresenta um novo olhar sobre a II Guerra Mundial, desta vez do lado da resistência e no contexto europeu.

O primeiro episódio, intitulado «O início», vai para o ar na quarta-feira, 18 de julho, às 00:30, 07:10 e 17:50. Os nazis impuseram uma nova ordem em toda a Europa através da invasão da Polónia ou da incursão na Grécia. No entanto, no continente, os combatentes da resistência levantaram-se de forma espontânea, levaram a cabo diferentes ações e negaram-se a obedecer às ordens dos invasores.

«A organização», título do segundo episódio, é transmitido no dia seguinte, 19 de julho, e às mesmas horas. Quando o Terceiro Reich invadiu a União Soviética, os comunistas europeus passaram para o lado da resistência. Com o objetivo de continuar a luta no plano militar criaram-se organizações que procuravam estar em contacto com os aliados. Paralelamente emergiram outras formas de resistência, como o desenvolvimento de uma imprensa clandestina.

A Alemanha intensificou os seus esforços para destruir a população judia na Europa e iniciou a "solução final". Perante este fenómeno, alguns membros da resistência envolveram-se na luta: conseguiam alguns êxitos notáveis, mas também amargos fracassos. Entretanto, alguns judeus negaram-se a aceitar o seu destino e procuraram a sua própria sobrevivência, por vezes começando eles próprios as hostilidades. Este é o mote para o terceiro episódio, «O Combate», emitido na sexta-feira, 20 de julho, às 00:30, às 07:10 e às 17:50.

Segue-se «O auge», no sábado, 21, no mesmo horário. Depois de El Alamein e Estalinegrado, a derrota do Terceiro Reich parecia possível. A resistência passou então a ser um meio para preparar a libertação através dos esforços de guerrilheiros clandestinos e de sabotagem organizada. Ao mesmo tempo, a introdução do Serviço de Trabalho Obrigatório na maioria dos países submetidos à opressão alemã representou o estímulo definitivo para quem até então tinha hesitado em se juntar à luta», sumariza o canal História.

Em «A confusão» é narrado que «a Alemanha intensificou a repressão sobre os combatentes da resistência, aos quais considerava já uma ameaça. Os avanços nas técnicas de infiltração policial conduziram a massacres sistemáticos, assim como a deportações massivas de prisioneiros políticos. No entanto, a perspetiva do desembarque de Normandia ativou todas as redes, tanto da luta armada como da inteligência. Vai para o ar na terça-feira, 24 de julho.

«Ilusão e desencanto» é o último dos cinco episódios de «A Resistência», que poderá ser visto na quarta-feira, 25 de julho. Nos meses anteriores à libertação, as expetativas da resistência eram imensas, mas, entre os conflitos internos e a unificação, a instabilidade apoderou-se do movimento. A maioria sonhava que a libertação possibilitasse uma nova ordem política e social, enquanto outros temiam o poder dos comunistas. No entanto, as decisões que as principais forças aliadas tomaram marcaram o destino de muitos países.