Num comunicado hoje divulgado no seu ‘site’ oficial, a SPi revela que as duas produtoras “convidaram Sérgio Graciano para realizador do drama policial islando-português ‘Cold Haven’, da autoria de Filippa Poppe e Joana Andrade”.

A série, que a SPi apresenta hoje numa das sessões de apresentações de projetos do fórum Series Mania, em França, “é um policial que acontece na Islândia, que sonda a experiência da imigração e do conflito entre a ambição de carreira, laços familiares e um profundo sentimento de culpa”.

A trama gira à volta de um assassinato na comunidade portuguesa nas Ilhas Vestmanna, na Islândia, que Soffia, uma detetive islandesa tenta solucionar.

“A vítima é Maria, uma jovem portuguesa que veio para a Islândia trabalhar na indústria da pesca do bacalhau de Vestmanna e também para encontrar a liberdade de ser quem é. O caso toma um novo rumo quando Soffia descobre que o seu próprio filho se encontra entre os suspeitos”, lê-se na sinopse.

A SPi foi fundada em 2007, no âmbito do grupo SP Televisão, vocacionada para o desenvolvimento e a produção de projetos internacionais.

Sérgio Graciano, de 45 anos, trabalha sobretudo em televisão, tendo o nome associado, por exemplo, às séries “Conta-me como foi” e a “A Generala”, às telenovelas “Laços de Sangue”, com a qual venceu um Emmy Internacional em 2011, “Prisioneira” e ao programa “Último a sair”.

Em 2012, estreou a primeira longa-metragem de ficção, “Assim Assim”, à qual se sucederam "Uma vida À espera" (2016), “Perdidos” (2017) e “Linhas de sangue” (2018).

Por estrear nas salas de cinema, Sérgio Graciano tem as longas-metragens “A impossibilidade de estar só”, “O som que desce da terra” e “Salgueiro Maia - O implicado”.