Passo a passo, a conseguir importantes papéis secundários, Adams tem revelado uma linha consistente nas suas interpretações e conseguido trabalhos com o condão de elevar o estatuto da sua carreira, fazendo dela uma das jóias da sua geração.
O papel de Irmã James em
Dúvida de John Patrick Shanley, ao lado de
Meryl Streep e
Philip Seymour Hoffman, valeu-lhe este ano a nomeação para o Óscar de
Melhor Actriz Secundária, a segunda vez que a actriz consegue captar as preferências dos membros da Academia (em 2005, tinha recebido uma nomeação para a mesma categoria por
Junebug).
Para além de se mostrar inteligente nas escolhas que faz,
Amy Adams parece também empenhada em provar a sua polivalência.
Este ano é freira, mas já foi uma Princesa da Disney de carne e osso em
Uma História de Encantar, assistente de Tom Hanks em
Jogos de Poder e teve mesmo uma pequena participação na versão americana da série
«O Escritório» («The Office»), que deixou todo o edifício de cabeça perdida.
Na corrida contra
Penélope Cruz ou
Marisa Tomei, por exemplo, Amy Adams pode perder por ter uma carreira ainda recente.
É sabido que a Academia gosta de recompensar percursos mais longos mas também não é novidade para ninguém que, quando menos se espera, o envelope com o vencedor contém o nome mais improvável.
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