O tributo ao mais idoso director de cinema do mundo em actividade é uma iniciativa da Câmara de Lisboa integrada no certame que decorre no cinema S. Jorge até domingo.
O realizador português de 102 anos dará nome à Sala 1 do Cinema São Jorge, numa cerimónia que contará com a presença do próprio homenageado e do presidente da câmara de Lisboa, Antónia Costa, e decorrerá na quinta-feira.
A homenagem mais vasta ao cinema português desta edição do FESTin passa também por uma retrospectiva do realizador
João Botelho, com a exibição de quatro dos seus filmes, três longas e uma curta metragens.
O festival recebeu este ano 180 filmes, dos quais seleccionou 72 – destes, 53 estão em competição, 13 na secção das longas-metragens, por um prémio de 5.000 euros, e 40 na das curtas, por um prémio de 2.500 euros.
«Recebemos três vezes mais filmes do que no ano passado, o que mostra que a produção dos países de expressão portuguesa, principalmente dos africanos, está a aumentar», indicou o director de programação do certame, Marcelo Valadares, precisando que Brasil e Portugal continuam a liderar a produção, seguidos de Moçambique e Angola (no festival, há filmes de todos os países de expressão portuguesa).
Na primeira edição, o FESTin contou com 2.800 pessoas, esperando agora a organização «o dobro ou o triplo», indicou, por seu lado, a directora artística do festival, Adriana Niemeyer.
O filme que abrirá hoje o festival (só tem estreia comercial na quinta-feira) será o premiado
«Lixo extraordinário», uma co-produção brasileira e inglesa que foi nomeada para o último Óscar de Melhor Documentário, dirigida por
João Jardim,
Lucy Walker e
Karen Harley e produzida por
Fernando Meirelles.
@Lusa
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