Yahya Abdul-Mateen II deu um lição de pragmatismo sobre ser ator em Hollywood.

Em rápida ascensão no mundo do cinema deste a estreia com o filme da série "Marés Vivas" e "O Grande Showman" em 2017, o ator de 36 anos é o intérprete do vilão Black Manta em "Aquaman" e na sequela "Aquaman and the Lost Kingdom", que chegará aos cinemas, mas também participou em projetos tão diferentes como "Os 7 de Chicago", "Candyman", "The Matrix Resurrections" e "Ambulância - Um Dia de Crime".

Tudo porque é preciso "deixar o ego de lado" para fazer certos filmes, mesmo que o trabalho de ator seja sempre o de chegar à essência da personagem.

"Tudo deve ser sobre chegar à verdade. Mas às vezes é preciso saber em que filme ou género é que se está", explicou à Vulture sobre equilibrar entrar num filme de super-heróis com o trabalho mais dramático com um cineasta como Aaron Sorkin ou em breve nos palcos de teatro na Broadway.

"Algo como 'Aquaman', isso é 'trabalho de palhaço'. Aquaman não é 'Os 7 de Chicago'. Tem de se deixar o ego de lado", acrescentou, provavelmente sem imaginar o impacto que esta observação está a ter nas redes sociais desde o lançamento da entrevista.

"Para se conseguir sobreviver e fazer isso bem, é preciso jogar este jogo e ser astuto sobre quando é que se quer surpreender o público, o realizador ou você mesmo com um pouco do género 'Uau, não esperava ver uma coisa 'chekhoviana' ou August Wilson em Aquaman, mas vi'", concluiu sobre o tema.

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