Ao cair do pano de mais um ano, Barack Obama mantém a tradição que começou quando ainda era presidente dos EUA e partilhou as suas escolhas com os favoritos em várias áreas.

Apesar de ser muito ocupado, as listas mostram sempre que o antigo presidente dos EUA está atualizado e alinhado com as tendências do momento, o que levantou a suspeita de que são realmente preparadas pelos seus assessores. A lista de filmes e séries de 2019 confirma a tendência, ao ponto de incluir a mais recente versão de "Mulherzinhas", estreada há dias nos cinemas.

Ainda assim, Obama não evitou algumas críticas nas redes sociais ao descrever as suas séries preferidas, "Fleabag", "Watchmen" e "Unbelievable", como "tão poderosas como os filmes", deixando no ar a ideia de que o meio é inferior.

Apesar da presença dos documentários "Amazing Grace" (sobre Aretha Franklin), "Apollo 11" ou "American Factory" (este, como o próprio esclarece, da sua própria produtora e na lista dos finalistas para as nomeações dos Óscares), são os dramas que dominam as escolhas de filmes.

Além de "Mulherzinhas", de Greta Gerwig, surgem os favoritos aos Óscares "O Irlandês", de Martin Scorsese, "Marriage Story", de Noah Baumbach, e o vencedor da Palma de Ouro de Cannes "Parasitas", do coreano Bong Joon-ho.

Nas escolhas estão outros títulos internacionais também aclamados em festivais: o senagalês "Atlantics", o alemão "Em Trânsito", o chinês "Ash Is Purest White" e o colombiano "Pássaros de Verão".

Entre os filmes americanos, "Le Mans '66: O Duelo" e "Just Mercy" ("Tudo Pela Justiça" em Portugal) representam os grandes estúdios, enquanto os "indies" surgem com "The Last Black Man in San Francisco", "Diane" e "The Souvenir".

As únicas comédias a merecer a recomendação de Obama foram "Booksmart: Inteligentes e Rebeldes" e "A Despedida".