Depois de nos anos anteriores a iniciativa ter homenageado Manoel de Oliveira e Paulo Rocha, agora grande parte da programação é dedicada a António Campos, um dos primeiros documentaristas nacionais e cuja falta de meios não o impediu de filmar.
«Festa» (1975),
«A Almadraba Atuneira» (1961),
«Falamos de Rio de Onor» (1974),
«Gente da Praia da Vieira» (1975),
«Histórias Selvagens» (1978),
«Um Tesoiro» (1958) e
«Vilarinho das Furnas» (1971) são as obras do realizador exibidos pelo Panorama, e o cineasta foi ainda homenageado no filme de abertura da mostra,
«António Campos», de Catarina Alves Costa.
O Panorama inclui ainda documentários - grande parte deles inéditos - de autores como João Mario Grilo, Fernando Lopes, Jorge Silva Melo ou Miguel Gomes, assim como de jovens estudantes de cinema.
Com três sessões diárias (às 17h, 19h e 21h30), por onde vão passar cerca de 35 filmes, a iniciativa apresenta ainda vários debates com realizadores, produtores, programadores ou distribuidores (tendo como ponto de partida a produção de documentários portugueses, tema desta edição).
Hoje, a mostra propõe, às 19h,
«O Voo do Humbi Mumbi», de Carlos Eduardo Viana, centrado num grupo de actores que tenta incentivar o desenvolvimento social, cultural e económico através das escolas, em Angola.
Às 21h30, o Panorama apresenta várias curtas portuguesas da autoria de novos realizadores, algumas delas em estreia:
«Imorredoira», de Sílvia das Fadas;
«Música de Câmara», de Tiago Afonso;
«Máscara do Tempo», de Gonçalo Jordão;
«As Pedras e as Pessoas», de Luís Nogueira;
«Tokio Porto 9 Horas», de João Nuno Brochado e
«Making Of (Caixa de Música)», de Patrícia Leal.
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