Aos 60 anos,
Jeff Bridges é um daqueles actores de quem praticamente toda a gente gosta. Contra todas as previsões, o estatuto de super-estrela sempre lhe fugiu, muito pelo facto do actor ter quase sempre apostado em papéis mais exigentes e menos dados aos sucessos de bilheteiras. Bridges tem conseguido fazer uma carreira longa e muito rica, com interpretações sempre entusiasmantes em filmes que nem sempre estiveram à altura do seu talento.
Filho do célebre actor
Lloyd Bridges e irmão de
Beau Bridges, Jeff já foi quatro vezes nomeado ao Óscar, a primeira delas como Melhor Actor Secundário logo no primeiro trabalho de relevo que fez:
«A Última Sessão», de
Peter Bogdanovich (1971). Seguiu-se outra nomeação a intérprete secundário por
«A Última Golpada» (1974), de
Michael Cimino, a primeira nomeação para actor principal por
«Starman - O Homem das Estrelas» (1984) e uma outra para actor secundário, por
«O Jogo do Poder» (1990).
Após diversos papéis secundários, em 1976, Bridges saltou em definitivo para a categoria de protagonista com os filmes
«À Força de Músculos» de
Bob Rafelson, a segunda fita de
Arnold Schwarzenegger, e o «remake» de
«King Kong».
A partir daí nunca mais parou, com papéis memoráveis em filmes como
«Tron» (1982),
«Vidas em Jogo» (1984),
«0 Fio do Suspeito» (1985),
«Tucker: O Homem e o seu Sonho» (1988),
«Os Fabulosos Irmãos Baker» (1990),
«O Rei Pescador» (1991),
«Sem Medo de Viver» (1993),
«O Suspeito da Rua Arlington» (1999),
«Seabiscuit» (2003) e
«Tideland - O Mundo ao Contrário» (2005).
Curiosamente, o seu papel hoje mais recordado surgiu num filme que inicialmente teve muito pouco sucesso: o do preguiçoso e desempregado jogador de bowling Jeffrey «The Dude» Lebowsky, no filme
«O Grande Lebowki» (1995), dos irmãos
Coen.
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