Luppi tinha também a nacionalidade espanhola, país onde se radicou em 2001. O ator sofreu perseguições e ameaças de morte por agentes da ditadura argentina (1976-83) devido às suas ideias de esquerda e peronistas.
O ministro da Cultura, Pablo Avelluto, despediu-se nas redes sociais com um tweet: "Adeus a Federico Luppi. Um dos nossos maiores atores. Deixa-nos dezenas de interpretações memoráveis no cinema e no teatro".
Durante a sua extensa trajetória, o artista participou em mais de 80 filmes e recebeu prémios nos festivais de Gramado, San Sebastián, Sitges, Fort Lauderdale, Havana, Huelva, Valladolid e Los Angeles, entre outros.
Sob a direção do cineasta mexicano Guillermo del Toro, atuou em "Cronos" (1993), "Nas Costas do Diabo" (2001) e "O Labirinto de Fauno" (2006).
O seu último filme foi "Neve Negra" (2017), de Martín Hodara, ao lado do também premiado ator Ricardo Darín.
Luppi foi integrante do mítico grupo Gente de Teatro, nos anos 1960, fundador de um estilo realista e ousado que influenciou várias gerações de atores e autores.
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