A gala da
Academia Portuguesa de Cinema, que deverá ser organizada já em 2012, será uma das iniciativas mais mediáticas da instituição e atribuirá galardões à semelhança dos prémios Césares em França, dos Goya em Espanha, dos Óscares nos Estados Unidos ou da sua congénere Academia Europeia de Cinema.

Inês de Medeiros e
Fernando Vendrell, no sufrágio que decorreu segunda-feira na Videoteca de Lisboa, foram eleitos, respetivamente, presidentes da Assembleia Geral e Conselho Fiscal, revelou à Agência Lusa o cineasta
António Ferreira, membro da direção.

Como vice-presidentes foram eleitos
Anabela Teixeira (Direção),
Patrícia Vasconcelos (Assembleia Geral) e
Dalila Carmo (Conselho Fiscal).

Vicente Alves do Ó (Colégio dos Realizadores),
Miguel Sales Lopes (Colégio da Fotografia),
Possidónio Cachapa (Colégio dos Argumentistas),
Óscar Cruz (Colégio dos Técnicos),
Quintino Bastos (Colégio do Som),
Maria João Sigalho (Colégio dos Produtores) e
Fernando Luís (Colégio dos Atores) são outros membros dos corpos sociais.

Para António Ferreira, este «é um passo essencial para o reconhecimento e valorização do cinema português na sua extraordinária diversidade».

O primeiro dos desafios – salientou - é o de «organizar estruturas funcionais e consolidar a imagem da Academia» de modo a concretizar os objetivos expressos nos Estatutos.

Isso passa pela obtenção de uma sede, criação dos diferentes colégios, estruturação de sistema de cotas, criação de «uma contabilidade totalmente transparente, elaboração de um orçamento e um plano de financiamento condizente» e escolha de um nome para o prémio a atribuir, acrescentou.

Pela sua orgânica em colégios, e por todos sectores profissionais aí estarem representados, «a Academia deve ser a instituição que seleciona os filmes representantes de Portugal em grandes eventos ou mostras como os Óscares ou os prémios Europeus, sempre que a mesma não seja feita pelas próprias organizações».

A Academia Portuguesa de Cinema foi juridicamente fundada em inícios de julho.

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