"Barbie" podia ter sido um filme muito diferente se, em 2016, tivesse avançado o projeto num outro estúdio, a Sony, com Amy Schumer, que tivera um grande sucesso com "Descarrilada" um ano antes, anunciada como a icónica boneca.
A história mostraria Barbie a ir parar ao mundo real depois de ser expulsa da Barbieland por não ser suficientemente perfeita, mas quatro meses depois, em março de 2017, a atriz e comediante desistiu por "conflitos de agenda", assumidos apenas como "diferenças criativas" em junho deste ano: a versão"feminista e 'cool'" que queria fazer chocava com os planos da Sony e da Mattel.
Posteriormente, ainda se falou em Anne Hathaway para o papel, mas o filme que está agora a fazer sucesso nos cinemas só começou a ganhar forma, num outro estúdio, a Warner Bros., com a entrada de Margot Robbie em janeiro de 2019 e a seguir da realizadora Greta Gerwig em julho de 2021 e Ryan Gosling em outubro.
No último fim de semana, tal como milhares de pessoas em todo o mundo, Amy Schumer juntou-se ao fenómeno "Barbenheimer” e disse nas redes sociais que "realmente gostou" tanto de "Barbie" como de "Oppenheimer".
No entanto, deixou uma piada ao segundo filme, "queixando-se" que devia ter ficado com o papel de Emily Blunt, a esposa do cientista J. Robert Oppenheimer.
Apresentando-se com um ar "sério", recordou o slogan de "discriminação" na indústria: "Faz melhor, Hollywood".
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