Com a série “The Mandalorian” em exibição no Disney+ e mais duas em preparação à volta de Cassian Andor e Obi-Wan Kenobi, a Lucasfilm (e a Disney) parecem ter ideias mais definidas no rumo a seguir no streaming do que no cinema.

Após o fracasso de bilheteira de "Han Solo: Uma História de Star Wars", o estúdio colocou um travão nos projetos para o cinema.

A estreia a 19 de dezembro "Star Wars: Episódio IX - A Ascensão de Skywalker" (2019) conclui a saga familiar iniciada com o primeiro filme em 1977, mas sobre o que vem a seguir, Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, indicou que ainda não está decidido.

Voltar atrás ou seguir em frente são algumas das questões e ainda se estão a "analisar várias ideias e as diferentes formas como podem ou não avançar", explicou em entrevista à revista Rolling Stone.

"Ficamos nesta galáxia? Vamos para outra? O universo é infinito [risos] São boas e más notícias. As possibilidades são infindáveis. É libertador, é emocionante e também cria muita pressão e ansiedade", esclareceu.

No fim de outubro, os criadores da série "A Guerra dos Tronos" desistiram do projeto para fazer a sua trilogia, deixando a Disney com um buraco que ainda não preencheu para a anunciada estreia do primeiro filme em dezembro de 2022.

O The Hollywood Reporter indicou que Kathleen Kennedy tem um projeto para essa data, mas não deverá ser anunciado antes de janeiro e não é para a outra anunciada trilogia, a do realizador Rian Johnson ("Episódio VIII: Os Últimos Jedi").

Também não deverá ser para o projeto de Kevin Feige, presidente da Marvel: à Rolling Stone, a presidente da Lucasfilm diz que "ainda está longe".

"Estamos apenas a começar a conversar sobre o que poderá ser e quando poderá ser", garantiu.

Descartado parece estar o regresso do criador George Lucas, para um filme ou o que quer que seja: Kathleen Kennedy garante que seria "fantástico", mas o cineasta está ocupado com o museu que vai abrir em Los Angeles e a filha de seis anos.