Na agenda para 2015, o atual diretor artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, escreve que “a música, mais do que qualquer outra manifestação do espirito, foi, desde que se vislumbra uma ideia de germanismo, o denominador comum que formou o magma da identidade nacional alemã”.

Desta forma, para além do compositor em residência, que vai ser o alemão Helmut Lachenmann, a Casa da Música vai contar com a integral dos concertos para piano de Beethoven, “entregue às mãos de Pedro Burmester”, artista que vai marcar presença em cinco concertos ao longo de 2015, o primeiro dos quais na estreia de Baldur Brönnimann à frente da Orquestra Sinfónica do Porto, a 16 de janeiro.

A agenda do próximo ano na instituição portuense inclui ainda nomes como o artista de jazz Brad Mehldau (a solo), o octeto de Steve Lehman, o quarteto de Al Di Meola, a atuação dos Tangerine Dream no Nos Club, para além de Anthony Braxton, Ute Lemper, o DJ Jeff Mills, entre muitos outros.

Sobre a Orquestra Sinfónica do Porto, a programação refere que “o ano Alemanha tem muito para revelar na temporada, ou não fosse este país responsável por um dos maiores legados da história da música sinfónica ocidental”.

“Propomos ao nosso público um percurso que, sem resistir a deambulações inevitáveis, irá passar pelos grandes marcos da música germânica (e mais particularmente da alemã, uma vez que visitámos já em 2010 a Áustria): Schütz, Bach, Beethoven, Wagner, Strauss, Stockhausen, Helmut Lachenmann”, escreve o diretor artístico da Casa da Música.

@Lusa