Os "Banhos Velhos" constituem uma iniciativa multicultural, que recebe concertos, cinema, tertúlias, palestras, teatro, ateliês, visitas guiadas e serviço educativo, num total de mais de duas dezenas de iniciativas, todas com entrada livre, segundo o comunicado hoje divulgado.

“Com a missão de descentralizar a cultura, esta será uma temporada cultural com atividades para todos os públicos. Aqui todos cabem e todos têm portas abertas para ver algo com que se identifiquem ou de serem confrontados com o inesperado” explica a organização.

O palco é o edifício termal das Caldas das Taipas, que celebra 125 anos.

As atividades começam com uma tertúlia, seguida de uma peça de teatro, criada de raiz para o efeito.

Na música, os destaques vão para os espetáculos de Surma e Mira Quebec com DiogoM., em junho.

Em julho, há o espetáculo de José Pinhal "Post-Mortem Experience", seguido de DJ Set de António Bandeiras.

Agosto é marcado pelos regressos de First Breath After Coma e Noiserv, havendo ainda uma noite de fados, com o Grupo de Fados da Vila.

Por fim, em setembro, a proposta é A Garota Não.

A programação inclui também uma série de atividades de serviço educativo.

O 'workshop' de escrita criativa para alunos da Escola Secundária de Caldas das Taipas está agendado para 23 de maio.

Ao longo dos quatro meses de programação, as iniciativas educativas incluem visitas guiadas educativas, em junho, uma noite de astronomia, em julho, e uma tertúlia em setembro.

Noutra área, o Grupo de Teatro Amador de Campelos apresenta "Dois Tempos", em julho, enquanto o grupo de ATRAMA encerra a programação com "Aquistas", uma experiência performativa inspirada nas memórias de Amadeo de Souza-Cardoso durante sua estadia no balneário termal de Caldas das Taipas.

O cinema marca também presença com a primeira sessão em julho, com a projeção do filme “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”, de Dan Kwan e Daniel Scheinert, o mais premiado dos Óscares, este ano.

Em agosto, “Os Fabelmans”, de Steven Spielberg, “A Baleia”, de Darren Aronofsky, e “Aftersun”, de Charlotte Wells, completam o ciclo de cinema.