Os concertos comemorativos têm início na sala do Bairro Alto a 4 de outubro, com Amen Dunes, projeto folk do nova-iorquino Damon McMahon, e os portugueses Modernos, mais a sua "pop de baixa fidelidade", como adianta a apresentação.

Um dia depois, é a vez da norte-americana Marissa Nadler. "Haverá luz", promete a ZDB. O universo de Nadler "nasce de afinidades com melodias, vozes e frases que aludem aos anos 1960 e 1970 do século passado, mas a artista não encena uma homenagem - a voz é o centro gravitacional da sua música", lê-se na apresentação.

A 7 de outubro atua o trio Malus, de Nate Wooley (trompete), Chris Corsano (bateria) e Hugo Antunes (contrabaixo), também na sala do centro cultural do Bairro Alto, sede da associação, no antigo Palácio Baronesa de Almeida.

Rodrigo Amarante regressa ao cartaz da ZDB a 10 de outubro, com "os novos rumos" da "tradição da música popular brasileira", depois dos dois concerto do passado mês de junho, mas desta vez atua no Pátio central do Palácio Sinel de Cordes, sede da Trienal de Arquitetura, em Lisboa.

O projeto Beedeegee, de Brian DeGraw, dos Gang Gang Dance, e Jejuno, nome artístico de Sara Rafael, apresentam-se a 15 de outubro, na ZDB.

A 18 de outubro, Lee Ranaldo, "artista plástico e guitarrista honorário dos Sonic Youth", atua na igreja inglesa, a Igreja de St. George, à Estrela. Nesta vinda a Lisboa, integrada no plano de celebração dos vinte anos da ZDB, o músico que atuou em junho no Primavera Sound, no Porto, apresenta-se "num formato especial, estritamente acústico", segundo a apresentação do concerto.

A 25 de outubro, no palco do Lux Frágil, o norte-americano Ty Segall estreia-se na capital portuguesa, com um concerto em nome próprio, numa noite de "residência ZDB", em plena comemoração dos vinte anos da associação, junto ao Tejo.

Black Bananas, "combo capaz de albergar detritos do hair metal, do hard rock e do funk", de acordo com a ZDB, e a banda portuguesa Putas Bêbadas, que lançou o disco "Jovem Excelso Happy", no ano passado, vão atuar a 1 de novembro.

A 16 de novembro, o concerto de Bonnie ‘Prince’ Billy, no Teatro de São Luiz, destaca-se na programação do palco municipal e na temporada da ZDB.

Alterego de Will Oldham, Bonnie ‘Prince’ Billy, que se apresenta na GNRation, em Braga, um dia antes, "é uma personagem" que "testemunhou o último grande sopro artístico do indie rock, recuperou um género proscrito (o country) e deu a ouvir, como se fosse a primeira vez, essa manifestação de uma voz e de um texto chamada canção", escreve a ZDB na apresentação do concerto.

Os norte-americanos Pere Ubu estão de volta a Lisboa em dezembro. "Quando passaram em 2000 pela Aula Magna, foram uma tempestade violenta e misteriosa", recorda a ZDB. "O palco abanou, [o vocalista] David Thomas dançou e gritou, revisitaram-se grandes canções". Agora, "a tempestade promete ser a mesma", assegura a ZDB.

O concerto da banda de Cleveland realiza-se no dia 4 de dezembro, na sala do Bairro Alto.

O lançamento internacional do novo disco da norte-americana Liz Harris, conhecida por Grouper, vai realizar-se a 31 de outubro, data do 20.º aniversário da associação.

"Ruins", o disco, resultou de uma residência artística da cantora e compositora de Portland, promovida pela ZDB, em Aljezur, com curadoria de Sérgio Hidalgo, durante a qual Grouper confessa ter processado "imensa raiva política e muito lixo emocional".

Em setembro, no âmbito das artes performativas e do serviço educativo, a associação desenvolve ainda iniciativas como "Play Game – Laboratório de Escrita e Criação de Teatro Imersivo" e "Battle of Ideas – As Artes: o que aconteceu às ‘Grandes Ideias’?".

@Lusa