
“Guilhermina Suggia merece. Nesta homenagem à conhecida violoncelista portuguesa, a Casa da Música é ocupada por inúmeros estudantes de violoncelo. Em espaços convencionais ou inesperados, o repertório é abraçado ao longo do dia, cumprindo uma autêntica maratona”, indica a Casa da Música, que lembra que as inscrições estão abertas “a escolas de música de todo o país, bem como a estudantes de violoncelo que pretendam inscrever-se individualmente”.
De acordo com o comunicado da Casa da Música, serão “bem-vindos alunos de todas as idades e de todos os níveis” com peças para violoncelo a solo ou em grupo.
No dia anterior, aquele espaço vai voltar a receber o violoncelista bielorrusso Ivan Karizna, vencedor da terceira edição do prémio internacional Suggia no ano passado e que vai interpretar o concerto de Robert Schumann para aquele instrumento com a Orquestra Sinfónica do Porto.
Nascida no Porto a 27 de junho de 1885, Guilhermina Suggia estudou primeiro com o pai, Augusto de Medim Suggia, violoncelista do Real Teatro S. Carlos.
A artista atuou pela primeira vez em público aos sete anos e aos 13 integrou o Quarteto Moreira de Sá, tendo posteriormente estudado no Conservatório de Leipzig com Julius Klengel.
“Durante sete anos (1906-13), Guilhermina Suggia viveu com Pablo Casals, em Paris. Formaram o célebre ‘duo ibérico’ aclamado em toda a Europa. Em 1914, instalou-se em Inglaterra, recolhendo os maiores elogios da crítica internacional. A sua arte ficou igualmente registada em disco tornando-se numa das raras mulheres do seu tempo a fazer carreira internacional como solista”, acrescenta a nota biográfica disponibilizada pela Casa da Música.
@Lusa
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