O festival é promovido pela Associação para a Promoção da Música e Dança PédeXumbo, com o apoio da Câmara de Castelo de Vide, e vai decorrer até dia 25, na zona da albufeira de Póvoa e Meadas, naquele concelho do norte alentejano.

“O conceito do festival tem sido mantido e vai continuar. A ideia passa por ter uma multiplicidade de atividades ligadas à música e à dança, que permita ao participante escolher aquilo que mais lhe interessa”, explicou à agência Lusa a coordenadora do Andanças, Ana Martins.

O festival, que permaneceu 15 anos em São Pedro do Sul (Viseu) e um ano em Celorico da Beira (Guarda), realiza-se este ano no Alentejo, junto à fronteira com Espanha, o que leva a organização a lançar um “piscar de olhos” ao público do país vizinho.

“O festival é internacional, acolhe músicas e danças de todo o mundo e sempre tivemos muito público espanhol e de outros países. Com a realização junto a Espanha, acreditamos que vamos conquistar muito público do país vizinho”, disse.

O Andanças, que vai decorrer numa área de cerca de 25 hectares, dedica-se a promover a música e as danças populares e conta com o apoio logístico de mais de 600 voluntários.

Para a organização, o cenário natural e orgânico da albufeira de Póvoa e Meadas “consolida” o espírito ecologista e de preservação dos valores da natureza e meio ambiente deste evento.

Com vários palcos e espaços criativos, no Andanças vão decorrer concertos, oficinas de dança e workshops centrados nas danças tradicionais portuguesas, street dance, capoeira, forró, hip-hop, danças egípcias, havaianas, tradicionais de Cabo Verde, salsa cubana ou sapateado, entre outras.

Peças de teatro, cinema, sessões de improviso e visitas ao Museu de Póvoa e Meadas e ao Menir da Meada, o maior da Península Ibérica, são outras das atividades em “carteira”.

De acordo com a organização, o certame oferece ainda oficinas criativas, ioga, pilates, reflexologia, relaxamento, passeios e oficinas de instrumentos.

O Andanças é um festival que assenta em “quatro pilares”: a dança/música, o voluntariado, a comunidade e o ambiente/sustentabilidade.

Criado em 1996, o evento reúne pessoas de todo o país e de vários pontos do mundo, num espírito de “partilha, encontro e práticas sustentáveis”, o que faz com que seja procurado por todos aqueles que querem uma “alternativa” aos habituais festivais de verão.

@Lusa