O festival, organizado pela promotora cultural De Mi Para Si, vai levar à região músicos nacionais e internacionais na edição de 2023.

Este é, segundo foi anunciado na sexta-feira, em comunicado, um projeto que conjuga “todas as características e especificidades do novo mundo da guitarra”, proporciona uma “iniciativa cultural diferenciadora” e promove o território do Douro e Trás-os-Montes como “um todo”.

A organização disse que o festival se faz com “guitarristas que sobressaem em múltiplas áreas musicais, como fingerstyle, blues, jazz e flamenco”.

O arranque do evento decorre a 25 de fevereiro, em Mirandela, distrito de Bragança, com o concerto do guitarrista espanhol Pedro Andrea, músico que já colaborou com nomes como Carlos Santana ou Luz Casal.

Depois, até ao dia 25 de março, o festival vai estar em Sabrosa, Vila Pouca de Aguiar e Peso da Régua (distrito de Vila Real), Tabuaço e Lamego (distrito de Viseu), bem como em Carrazeda de Ansiães (distrito de Bragança).

A programação musical inclui atuações de Tanausú Luís, um projeto musical espanhol que, segundo a organização, “é uma fusão do fingerstyle, um género emergente que pretende transformar um simples instrumento numa banda de rock”.

Ainda de Jon Gomm, cantautor e guitarrista inglês que utiliza a guitarra para criar sons de bateria, linhas de baixo e melodias, Fernando Deghi, um músicos de viola brasileiro que conta com 40 anos de carreira artística, e de ArtDanDuo, ou seja, do duo de guitarra clássica composto por Artur Caldeira e Daniel Paredes, mas cujo repertório abrange outras sonoridades, desde a música erudita, fado ao jazz.

Atuam também Eduardo Trassierra, detentor de vários prémios de guitarra flamenca e que vai apresentar uma performance de música flamenca, passando por momentos de improvisação de jazz e, por fim, Rui Fernandes Quarteto, um projeto que junta instrumentos como o contrabaixo, o piano e a percussão à viola amarantina num quarteto formado por Rui Fernandes (viola amarantina), Pedro Neves (piano), Miguel Ângelo (contrabaixo) e Ricardo Coelho (percussão).

Na primeira edição do festival, em 2022, foi explicado que o festival quis dar “resposta a verdadeiras legiões de seguidores da guitarra nas suas mais variadas tendências e manifestações que o Youtube possibilitou e, de certa forma, democratizou a sua divulgação”.

Referiu-se ainda que se assistiu, “ao longo das últimas décadas, uma verdadeira revolução na forma e expressão da guitarra em todo o mundo, que se traduz em novas sonoridades, novos géneros musicais e, até, uma reinvenção na utilização deste instrumento musical”.