A banda norte-americana actua, a 14 de Outubro, no Incrível Almadense, deslocando-se, no dia seguinte, ao Porto, onde subirá ao palco do Hard Club.

Os concertos têm início às 21h00, sendo que as portas abrem uma hora antes.

Os bilhetes custam €22.

Sobre os Symphonyx:

Corria 1994 quando se começou a ouvir um murmúrio distante, vindo do outro lado do Atlântico, cortesia do prodigioso guitarrista Michael Romeo. Uma gravação auto-financiada revelou ao mundo um músico de excepção, um dos últimos messias das seis cordas do Séc. XX, que nos anos seguintes construiu de forma muito inteligente a carreira de um projecto que abalou as estruturas do metal progressivo. Misturando de forma inovadora heavy metal, rock progressivo e influências neoclássicas, os symphonyx deram à luz uma fórmula brilhante, posteriormente adoptada por toda uma nova geração apostada em seguir-lhes os passos. No entanto, durante anos, mantiveram-se como um dos segredos mais bem guardados de grande maioria dos metaleiros. A trabalhar na sombra do underground, construindo uma base de fãs muito dedicada nos Estados Unidos, na Europa e, particularmente, no Japão, começaram por apelar essencialmente aos apreciadores de virtuosismo, mas com a sua atitude um pouco mais directa do que é habitual nestes meandros, transformaram-se num caso de sucesso. Chegou o Séc. XXI, a participação na Gigantour a convite de Dave Mustaine e, exposto a plateias esgotadas de potenciais fãs que começaram a descobrir o seu fundo de catálogo, o grupo de New Jersey explodiu em termos de popularidade e estabeleceu-se como um dos bastiões do estilo.

Quatro anos depois de “Paradise Lost”, um ambicioso concept baseado no poema de John Milton, os symphonyx voltam à carga com «Iconoclast». No oitavo álbum de originais em quase duas décadas de carreira servem mais uma soberba colecção de metal progressivo, com as guitarras e a voz em grande destaque, e sempre em contraste, mas dando origem a temas que soam verdadeiramente majestosos. A fórmula que os tornou famosos não mudou muito, mas em 2011, a banda soa ainda mais negra, agressiva e pesada. Menos subtil e mais directo ao assunto, mas mantendo os ganchos e os refrões nos sítios certos, “Iconoclast” afirma-se como o registo mais focado do colectivo até à data. Com Romeo em grande forma e um Russel Allen cada vez mais no controle das suas capacidades vocais, este acaba por ser o grande coroar do seu talento, um dos mais carismáticos vocalistas num universo repleto de bons músicos, mas com cantores que nem sempre estão ao mesmo nível.

Sara Novais

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