O músico pôs termo a sua própria vida através do disparo de uma arma de fogo contra a cabeça. Esta tese vem contradizer os relatórios iniciais que apontavam um cancro na próstata como causa de morte, uma doença de que Montrose padecia quando faleceu no passado dia 3 de março. A família não contrariou estes relatórios e agora lançou um comunicado no site oficial do guitarrista como reação ao relatório da autópsia:

“Por agora a devastante verdade sobre a morte de Ronnie é de conhecimento público. Esperamos que possam compreender a razão porque queríamos manter esta notícia privada pelo período de tempo mais longo possível. Apenas podemos esperar que escolham celebrar a vida de Ronnie e o que a sua música significava para si, em detrimento de lamentar a sua passagem. Ronnie quereria que assim fosse. Ele amava ser um guitarrista, um compositor, um produtor e um criador de magia. Ele compreendia os seus atributos e no entanto procurava constantemente a sua própria evolução, melhoramento e construção de melhor música. Ele fez isto para ele próprio, e fez isto para si, porque ele adorava e apreciava os fãs. Por favor mantenham a sua energia, a sua boa disposição e o seu amor nos vossos corações”.

Numa entrevista à revista “Guitar Player”, Leighsa, víuva de Montrose explicou que o seu marido sofria de depressão clínica desde a sua infância: “Ele nunca se achava suficientemente bom. Sempre teve receio de ser exposto como uma fraude. Agora vejo que ele não queria carregar este fardo durante muito mais tempo”.

O relatório da autópsia também revelou que o músico tinha uma elevada concentração de álcool no sangue.

Paulo Costa