Mário Cláudio, que receberá o Prémio Bibliotecando 2023, será um dos oradores convidados do evento deste ano, subordinado ao tema “Margem e caminho: leituras da fronteira”.
Em comunicado, a Câmara de Tomar afirma que a 13.ª edição do Bibliotecando em Tomar parte dos "conceitos de margem e de caminho, como metáfora da condição e das realizações do Homem: um ser em travessia entre países, línguas e culturas”.
Um convite à reflexão “acerca dos modos de construção dos discursos e das estéticas de representação de margem, nas suas múltiplas aceções, tanto enquanto espaço de exclusão e de transgressão, como de liberdade e de criatividade”, acrescenta.
O Bibliotecando começa, dia 5, com “Uma viagem pela obra de Mário Cláudio”, coordenada por Guilherme d'Oliveira Martins (presidente da Comissão de Honra do evento) e com intervenções de Carlos Ascenso André, Isabel Pires de Lima, Gabriel Magalhães e José Carlos Seabra Pereira.
O escritor receberá o prémio numa sessão agendada para o fim da manhã desse dia, estando agendados para a tarde dois painéis, “com títulos recortados de obras do escritor”.
O primeiro, “Apetece-me contar a minha peregrinação” (in “Gémeos”), com coordenação de Luís Ricardo Duarte e os oradores Marta Pais de Oliveira, Afonso Reis Cabral e João de Melo, e o segundo, “Confirmei o que já era do meu conhecimento, que ninguém percorre apenas o espaço da terra, mas também o tempo da imaginação” (in “Embora Eu Seja um Velho Errante”), coordenado por Cristina Ovídio, com Carlos Fiolhais, Dulce Maria Cardoso e Rui Vieira Nery.
No sábado, realiza-se o painel “espírito perscrutador dos ritmos ocultos” (in “O Anel de Basalto”), dirigido por Luís Ricardo Duarte, com Maria João Reynaud, José Carlos Vasconcelos e Susana Piedade, seguindo-se “reatar o fio destas lembranças” (in “Embora Eu Seja um Velho Errante”), coordenado por Hugo Cristóvão, com Ana João dos Reis e Graça Capinha.
Ao almoço, no Congresso da Sopa, que nesse dia se realiza em Tomar, seguem-se mais dois painéis: “A ciência de existir é um reflexo de espelho” (in “Um Verão Assim”), com Daniel Sampaio, Roberto Roncón e Francisco Sobral Rosário, e “o desenho de um mapa de encantamentos” (in “Embora Eu Seja um Velho Errante”), com coordenação de Rui Serrano e as participações de Miguel Poiares Maduro, Gonçalo Byrne, Rita Gaspar Vieira e Álvaro Domingues.
O encontro encerra com a conferência "O pintor percorria a vida sem medo”, do “Tríptico da Salvação”, por Nuno Sousa Vieira, e visita guiada à exposição “Pelo que não se vê”, patente no Centro de Arte e Imagem – Galeria do Instituto Politécnico de Tomar.
Nos eventos paralelos, o encontro de Mário Cláudio com os leitores, agendado para 4 de maio, contará com a apresentação de um trecho do espetáculo “Mulheres Anónimas” e com a leitura encenada de um trecho do conto “Dom Pedro I e Inês de Castro“, ambos pela Companhia de Teatro Templários.
No dia 5, às 21h00, no auditório principal do Instituto Politécnico de Tomar, José Santos e Rui Sérgio protagonizam o espetáculo “Poesia Cantada”, realizando-se, de quinta-feira a sábado, uma feira de livros dos autores presentes.
O Bibliotecando em Tomar resulta de uma parceria entre os Agrupamentos de Escolas Templários e Nuno de Santa Maria, o município, o Centro de Formação “Os Templários”, a Rede de Bibliotecas Escolares, o Instituto Politécnico de Tomar e o Centro Nacional de Cultura.
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