A cantora morreu repentinamente, aos 54 anos, "por uma obstrução intestinal causada pelo tecido cicatricial que se formou após uma cirurgia bariátrica realizada há vários anos", afirmaram funcionários de saúde de Los Angeles num boletim de imprensa divulgado na quinta-feira.

"A causa da morte é natural", acrescentaram os especialistas.

O objetivo deste tipo de cirurgia é emagrecer mediante a redução do estômago ou a colocação de uma banda gástrica.

A autopsia também detetou no seu sangue um nível "terapêutico" e não perigoso de um opiáceo, a oxicodona, junto com traços de outro analgésico e uma substância para tratar a depressão, mas isso "não contribuiu para a sua morte", segundo a imprensa americana.

Lisa Marie, que tinha histórico de dependência de opiáceos e analgésicos, foi encontrada inconsciente na sua casa pelo seu ex-marido, Danny Keough, a 12 de janeiro.

Keough, que também vivia na propriedade localizada em Calabasas, nos arredores de Los Angeles, fez-lhe massagens cardíacas até à chegada dos paramédicos, indicou o site americano TMZ.

Muito próxima do seu pai, Elvis, que em sua homenagem batizou o seu avião particular como "Lisa Marie", a cantora tinha apenas 9 anos quando o artista morreu. Análises de toxicologia revelaram níveis altos de drogas no corpo do cantor.

Apesar de Lisa Marie Presley ter editado três álbuns ao longo da sua carreira, nunca conseguiu alcançar o imenso sucesso mundial do seu pai, um dos artistas mais famosos de todos os tempos.