Os GNR fizeram uma paragem STOP surpresa no centro do Porto e abriram a "Caixa Negra", cheia de novas canções.


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Durante o dia foram distribuídos cartões e luzes a convidar todos a marcar presença pela meia-noite e meia na Rua Cândido dos Reis. Na rua, em frente ao Plano B, estava montada uma espécie de caixa onde estava desenhada a capa do novo disco dos GNR, editado a 23 de março.

Perto da meia-noite, à frente da "caixa" já se encontravam umas centenas de pessoas e, à medida que a hora se aproximava, a rua Cândido dos Reis foi-se enchendo, sendo praticamente impossível circular - e na verdade ninguém queria circular, todos queriam saber qual a surpresa.

Depois de alguns minutos de ansiedade, os panos caíram e a caixa deu lugar a um palco, que no fundo revelava a surpresa: GNR, Caixa Negra.

Na bagagem os GNR traziam "Caixa Negra", o primeiro álbum produzido pela Indiefada, editora independente dos elementos do grupo. Se foi a primeira vez em relação ao disco, também foi a primeira vez que Toli César Machado, Jorge Romão e  Rui Reininho deram um concerto surpresa no meio da rua.

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No centro do coração da Invicta, a festa começou com "Triste TiTan", canção do novo álbum, e o delírio não demorou. Seguiu-se uma viagem até 1988 com "Vídeo Maria", tema que na época provocou alguma polémica junto das rádios por alegadas "heresias constantes na letra".

Sem grandes conversas, apresentaram ao público a canção que abre e que dá nome ao 12º álbum. Seguiu-se Bellevue do álbum Psicopátria (1986) e "Não há Guerra", canção do último trabalho.

Depois, mais um momento para revisitar o passado, ao som de "Las Vagas" - que para a grande maioria do público soou a música nova também porque, segundo a banda, "Caixa Negra" é um regresso às origens.

Antes de "MacAbro", os GNR agradeceram a todos os presentes que "esgotaram" a rua Cândido dos Reis, o centro da nova movida do Porto.  Todos alinharam na festa e rapidamente entraram no espírito dos GNR.

Em cima da mudança da hora, os GNR despediram-se ao som de "Cadeira Eléctrica", single de apresentação. De forma propositada ou não, a verdade é que a canção foi a banda sonora ideal para acertar os relógios: "E Quando Muda a Hora/ Lá vem Sofrimento".

Um concerto surpresa com uma energia surpreendente e que provou que, ao fim de 33 anos de canções, o Grupo Novo Rock está pronto para as curvas  - apesar das várias mortes anunciadas.

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