“Os Regressos”, “Santa Camarão” e “Silêncio” têm em comum as nomeações para melhor álbum português, melhor argumento e melhor desenho, seguindo-se “Comer e Beber”, de Filipe Melo e Juan Cavia, e “Dragomante”, de Filipe Faria e Manuel Morgado, com duas nomeações, para melhor álbum e melhor argumento, o mesmo número de “Nem Todos os Cactos Têm Picos”, de Mosi, candidato a melhor álbum e melhor desenho.
A lista de livros e autores nomeados para os prémios nacionais de banda desenhada do AmadoraBD, atribuídos todos os anos durante o festival, foi hoje anunciada, repartindo os candidatos por dez categorias, que distinguem o melhor álbum de BD, o melhor autor, o melhor desenho, o melhor livro estrangeiro, o melhor ilustrador e a melhor fanzine, entre outras áreas.
Os candidatos a melhor argumento incluem ainda “Monstros”, de Filipe Duarte Pina, da antologia “Silêncio”, que também dá nomeação de melhor desenho a Ricardo Cabral, por “Ritual”. Fábio Veras, por “Jardim dos Espectros”, e Tiago Baptista, por “Berlim, Cidade sem Sombras”, são os outros nomeados em desenho.
Ao prémio de melhor autor português em álbum original de língua estrangeira são candidatos André Lima Araújo, pelos álbuns “Black Panther: Long Live the King” e “Ben Reilly: Scarlet Spider”, Jorge Coelho, por “Robocop: Citizens Arrest”, Manuel Morgado, por “Les Arcanes de la Lune Noire: Greldinard”, e Miguel Mendonça, por “Detective Comics” e “Justice League of America”.
“Afirma Pereira”, de Pierre-Henry Gomont, “Cinco Mil Quilómetros por Segundo”, de Manuele Fior, “Malditos Amigos”, de André Diniz “O Árabe do Futuro 3. Ser Jovem no Médio-Oriente (1985-87)”, de Riad Sattouf, “O Diário de Anne Frank”, de Ari Folman e David Polonsky, “Os Trilhos do Acaso”, de Paco Roca, “Saga”, de Bryan K Vaughan e Fiona Staples, e “Uma Irmã”, de Bastien Vivès, são os candidatos a melhor álbum de autor estrangeiro editado em Portugal.
O prémio “Clássicos da Nona Arte”, para livros editados pela primeira vez há mais de dez anos, joga-se entre “Aqui Mesmo”, de Forest e Tardi, “Do Inferno”, de Alan Moore e Eddie Campbell, “Espião Acácio”, de Fernando Relvas, “Nonnonba”, de Shigeru Mizuki, “The Ghost in the Shell”, de Shirow Masamune, e “Torpedo 1936”, de Enrique Sánchez Abulí e Jordi Bernet.
O destaque do júri para clássicos da ilustração vai para “O Estranho”, de 1968, de Kjelle Ringi, e “Um Dia de Neve”, de 1962, de Ezra Jack Keats.
Para melhor ilustrador português de livros para crianças estão nomeados André Letria, por “A Guerra”, António Jorge Gonçalves, por “Estás Tão Crescida”, Carolina Celas, por “Horizonte”, João Fazenda, por “A Nuvem”, Madalena Matoso, por “Eu Sou Eu Sei”, Susa Monteiro, por “Sonho”, e Tiago Galo, por “A Revolução”.
Nesta área, os candidatos estrangeiros são Anine Bosenberg (“A Meia Perdida”), Barnett Klassen (“Quadrado"), Benjamin Lacombe (“Frida”), Francesca Sanna (“A Viagem”), Marjolaine Leray (“Um Capuchinho Vermelho"), Noemi Volla (“Fim? Isto Não Acaba Assim”) e Pierre Pratt (“Boa Noite!”).
“A Entediante Vida de Morte Crens”, de Gustavo Borges, “Bartoon 25 Anos”, Luís Afonso, “Bateria Fraca”, de Rick Kirkman & Jerry Scott, e “Maria – A Maior das Subversões”, de Henrique Magalhães, são candidatos a melhor álbum de tiras humorísticas.
Para melhor Fanzine os nomeados são “Eros 11”, editado por Geraldes Lino, “Improvized Zine 1.5”, por Marcos Farrajota, “Pentângulo #1”, por Jorge Nesbitt e Marcos Farrajota, e "H-Alt", de Sérgio Santos.
O júri desta edição dos prémios nacionais de banda desenhada é composto por Nelson Dona, diretor do AmadoraBD, Álvaro Santos, autor de BD, António Dâmaso Afonso, jornalista e desenhador, José Pedro Castello Branco, colecionador de BD, e Sílvia Borges da Silva, comissária da exposição do ano editorial, jornalista da agência Lusa, especializada em literatura e ilustração.
O 29.º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora abriu em 26 de outubro, e encerra em 11 de novembro.
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