O espetáculo apresentará a composição que o compositor espanhol Manuel de Falla (1876-1946) estreou para orquestra sinfónica e meio-soprano do seu bailado “El amor brujo”.

Com direção musical da maestrina titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP), Joana Carneiro, no espetáculo será ainda interpretada a Sinfonia n.º 5 de Beethoven, também conhecida como “Sinfonia do destino”.

“Batidas do destino”, tal como todos os espetáculos desta edição do Festival ao Largo, começa às 21h00.

Uma das novidades da edição deste ano do Festival ao Largo consiste na realização de um espetáculo na sala principal do Teatro Nacional de S. Carlos – “Música para cinema” – a realizar nos dias 16 e 17 de junho.

O espetáculo terá transmissão para o Largo de S. Carlos através de um ecrã (bem como na RTP 2) e foi uma forma de abrir o teatro a outros públicos, numa iniciativa de “democratização”, disse à agência Lusa a diretora artística do S. Carlos, Elisabete Matos.

A responsável da instituição acrescentou tratar-se também da forma encontrada para que o espetáculo fosse visto por mais público, já que a lotação de lugares no largo do teatro está limitada a 200 pessoas.

Neste espetáculo, a OSP e o Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, sob direção musical de António Pirolli, interpretarão composições de John Williams (1932), Ennio Morricone (1928-2020) e Leonard Bernstein (1918-1990).

“Imperial march”, “Duel of the fates” e “Hymn to the fallen” são algumas das composições de John Williams para os filmes “A Guerra das Estrelas” a interpretar no espetáculo.

De Ennio Morricone podem ouvir-se temas como “Deborah's theme”, de “Era uma Vez na América”, entre outros, enquanto de Leonard Bernstein ouvir-se-á “Selections for orchestra” do filme “West Side Story”.

“Agora muda tudo”, um ciclo de 12 canções para voz e ensemble com música de Nuno Côrte-Real a partir de poemas de José Luís Peixoto, é o espetáculo de dia 12. O espetáculo, que se estreou em Torres Vedras e está gravado em disco, tem como solista a cantora Maria João enquanto na música está o Ensemble Darcos.

Para 13 de julho, a proposta é “Da opereta à canção napolitana”, com a soprano Dora Rodrigues e o tenor Marco Alves dos Santos e interpretação musical a cargo da Orquestra Sinfónica do Conservatório Regional de Artes do Montijo.

“Paisagens ibero-americanas” é o espetáculo de dia 14, com composições de Abel Ferreira, León Cardona, Astor Piazzolla e Carlos Gardel, entre outros.

António Saiote no clarinete, Artur Caldeira nas guitarras, Daniel Paredes na guitarra clássica e Carlos Meireles na voz são os intérpretes deste concerto.

No dia seguinte, é a vez de “Fado canção e guitarradas”, um espetáculo a interpretar pelo ensemble Lusitânia V, que interpretará canções conhecidas, desta vez com arranjos e adaptações de Jorge Varrecoso.

Nos dias 22, 23 e 24 de julho é a vez de a Companhia Nacional de Bailado (CNB) se apresentar no Largo do S. Carlos para interpretar obras recentes do repertório da companhia.

A companhia dançará temas que vão de “Shostakovitch Pas-de-deux”, de Yannick Boquin, a “O canto do cisne”, de Clara Andermatt, ou “The future” do coreógrafo Hans van Manen.

A 27 e 28 de julho é a vez de os Estúdios Victor Córdon apresentarem “Território IV”.

O espetáculo “Território IV” traz a Portugal o coreógrafo britânico Wayne McGregor e o coreógrafo emergente israelita Shahar Binyamini.

“Território IV” é um espetáculo em que 12 jovens bailarinos vindos de escolas de dança de todo o país desenvolveram trabalho com coreógrafos de projeção internacional.

Tal como no ano passado, a edição deste ano do festival também contempla a transmissão via streaming de espetáculos integrados na programação.

Questionada sobre o regresso do Festival ao Largo ao Largo de S. Carlos – em 2020 realizou-se no Palácio Nacional da Ajuda -, Elisabete Matos disse ser “uma grande alegria poder voltar à origem e à essência do que é o festival”.

“Aquilo que foi pensado da minha parte, a nível de programação, foi a valorização dos nossos corpos artísticos – a Orquestra Sinfónica Portuguesa, o Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, os nossos maestros titular e convidado principal, os solistas que connosco trabalham, cantores e músicos no sentido de apresentar numa pluralidade de propostas dentro das possibilidades dos espetáculos disponíveis”.

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