O evento, originário de Toulouse (França), decorre durante três dias (de 2 a 4 de setembro) e a programação inclui ‘dj sets’ e concertos de artistas como Ocaso, Ece Canli e Nina Harker, Nocturnal Emissions, Caucenus e Esther, Nídia, Luis Pestana e Burnt Friedman & João Pais Filipe.
Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, a Fundação Bissaya Barreto frisa que a edição deste ano “integra a Temporada Portugal — França 2022 e permite apreciar o trabalho resultante das residências que juntaram artistas que habitam em Portugal e em França, a convite dos curadores do festival”.
Citado no comunicado, Alexandre Lemos, programador cultural da Fundação Bissaya Barreto, afirmou que, baseando-se no tema central do evento, “todos os concertos no alinhamento resultam de um processo criativo tangente a Portugal”.
Com entrada livre e contando com a presença de artistas de várias nacionalidades, os trabalhos a apresentar têm “como foco, em algum momento, Portugal”, acrescentou.
“Seja pela residência [dos artistas] ou porque mudaram para cá recentemente, ou até, porque o disco publicado é editado por um selo português”, explicou Alexandre Lemos.
O programador disse ainda sentir “uma enorme satisfação” com o regresso do Les Siestes, argumentando que, desde a primeira edição em Coimbra, o festival “simbolizou sempre uma enorme capacidade de ultrapassar barreiras e acreditar no futuro”.
Segundo o comunicado, a Casa das Artes Bissaya Barreto espera receber “um público diverso”.
Alexandre Lemos observou que o festival pretende alcançar “desde os curiosos que chegarão sem encontrarem barreiras, aos mais avisados que terão, nestas três tardes, uma oportunidade de encontrar ao vivo músicos que já seguem à distância há algum tempo”.
“Esperamos um relvado inundado, também, pelas famílias, que sabem que a Casa é um lugar confortável e seguro, onde todos são bem recebidos”, sublinhou o programador.
Comentários