O musical, que sobe ao palco do auditório do Centro Pastoral de Paulo VI entre quinta-feira e domingo, centra-se na mensagem de Fátima, mas não é uma recriação dos três pastorinhos.

É antes uma abordagem ao impacto que Fátima tem "hoje na vida das pessoas", notou o reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, justificando a escolha de um musical por ser uma linguagem "particularmente rica e apelativa", que junta música, teatro e dança.

O espetáculo, que procura chegar a "crentes e não crentes", aborda "pessoas como nós", explanou um dos responsáveis da Elenco Produções (entidade que desenvolveu o musical), Bruno Galvão, que falava durante uma conferência de imprensa que teve lugar hoje em Fátima, concelho de Ourém.

No musical, o público vai encontrar diferentes histórias, como da "pessoa que emigra" ou da aceitação do envelhecimento por parte de idosos, passando também por "uma homenagem aos peregrinos", referiu.

O trabalho está a ser desenvolvido há quase três anos e envolve 60 pessoas.

O elenco é composto por 19 atores, entre os quais a premiada Sofia Escobar, juntando num único palco "um ‘ensemble' muito forte" de profissionais do teatro musical português, informou o também membro da Elenco Produções João Ribeiro.

O "longo, mas prazeroso" processo de criação contou com ações de formação promovidas pelo Santuário e um acompanhamento por parte de uma equipa de Fátima, que se mostrou "muito disponível" para contar algumas histórias, bem como apontar para referências musicais que acabaram por influenciar o espetáculo, aclarou.

O musical, criado com total liberdade, "fala de qualquer um e de histórias que todos conhecem", realçou João Ribeiro, afirmando que "a fé" é o elo de ligação entre as histórias, apesar de essa mesma fé não ser necessariamente "em Deus".

Depois da apresentação do espetáculo em Fátima, a Elenco Produções tem a ambição de percorrer o país com o musical "Entre o Céu e a Terra".

Questionado pela agência Lusa, o reitor do Santuário recusou-se a referir qual o orçamento do evento.

O espetáculo é gratuito, sendo apenas necessário requerer o bilhete, devido à limitação do auditório.

Bruno Galvão e João Ribeiro são os responsáveis pela produção executiva do espetáculo, que conta com direção musical de Artur Guimarães e encenação e coreografia de Joana Quelhas.

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