Três American Music Awards, um Billboard Music Award, um MTV Video Music Award e seis nomeações para os Grammys são algumas das distinções que Austin Richard Post, mais conhecido como Post Malone, conseguiu antes de chegar aos 25 anos.

Outra, que tornou o seu nome ainda mais sonante, foi o facto de ter sido o artista mais ouvido no Spotify em 2019, tendo somado mais de 6,5 mil milhões de reproduções entre janeiro e dezembro do ano passado. Segundo o serviço de streaming, esta foi a primeira vez que um rapper conquistou a liderança no top anual Wrapped.

Atualmente a viver em Los Angeles, Post Malone nasceu e passou a infância em Nova Iorque, cresceu no Texas e teve uma aproximação à música influenciada pelo pai, um DJ que o expôs sobretudo ao rock, hip-hop e country.

A uma admiração inicial por Bob Dylan juntar-se-iam outros ídolos como Kurt Cobain, My Chemical Romance, 50 Cent ou Kanye West, e o rapper viria a colaborar com os dois últimos.

A mixtape "Young and After Them Riches", gravada aos 16 anos, iniciou uma aventura na criação musical impulsionada pela canção "White Iverson" (2015), disponibilizada online e que chegaria aos ouvidos de nomes como Mac Miller ou Wiz Khalifa, que a elogiaram.

Aos 20 anos, editou "Stoney" (2016), álbum de estreia com participações de Justin Bieber, Kehlani, Quavo e 2 Chainz, sinais de uma carreira em rápida ascensão. As colaborações mantiveram-se no sucessor, "Beerbongs & Bentleys" (2018), que incluiu Nicki Minaj, Swae Lee e G-Eazy entre os convidados, e em "Hollywood's Bleeding" (2019), que contou com Ozzy Osbourne, Halsey, Travis Scott ou Future na equipa de colaboradores.

2018 MTV Video Music Awards
créditos: Lusa

A uma presença crescente nas rádios e à adesão nos serviços de streaming juntaram-se atuações nos principais festivais mundiais, e Portugal não tem ficado de fora da agenda. Post Malone atuou cá duas vezes: no festival Sumol Summer Fest, na Ericeira, em 2017, e no MEO Sudoeste, na Zambujeira do Mar, em 2019.

O terceiro concerto em palcos nacionais estava marcado para o Rock in Rio Lisboa, este ano, cancelado devido à COVID-19, mas a presença na edição de 2021 já foi assegurada pela organização do evento. Já um espetáculo em Denver, em março passado, gerou polémica por não ter sido adiado devido aos riscos do novo coronavírus. A atuação juntou 18 mil pessoas e não foi imune a críticas por ter contrariado os alertas de isolamento social.

Mais recentemente, em abril, o músico anunciou que já se encontra a preparar o quarto álbum, ainda sem título nem data de edição conhecidos. E se seguir o exemplo dos anteriores, juntará mais êxitos a singles como "Sunflower", "Wow.", "Rockstar", "Psycho", "Goodbyes" ou "Circles".