Os The Gift atuam na Union Chapel, no sábado, Cláudia Aurora, na Art House, e Marco Oliveira apresenta-se no âmbito de uma iniciativa programada pela revista Songlines, exclusivamente dedicada ao fado, com o apoio do Instituto Camões e da Embaixada de Portugal no Reino Unido.
Marco Oliveira, que tem 30 anos, apresenta-se a 23 de fevereiro, enquanto convidado do ciclo de fado do espaço The Pheasantry, parte do restaurante Pizza Express, onde já cantaram Luísa Rocha, Raquel Tavares, Duarte, Carla Pires e Buba Espinho, entre outros.
Marco Oliveira nasceu em Lisboa, cidade onde estudou guitarra clássica no Conservatório Nacional e frequentou a Faculdade de Letras.
Aos 10 anos, ganhou o primeiro prémio de Juvenis na Grande Noite de Fado e, seis anos depois, em 2004, venceu na categoria de Seniores da mesma competição.
O lançamento do álbum de estreia, em 2008, intitulado "Retrato", coincidiu com a distinção com o prémio Francisco Carvalhinho, atribuído pela Casa da Imprensa, no Teatro São Luiz.
Tocou ao lado do guitarrista Ricardo Parreira, em Washington, Bruxelas, Vilnius e Praga, e a solo, em Nova Iorque, Ankara e Varsóvia, antes de apresentar, em 2016, o segundo registo, "Amor é água que corre".
No sábado, 24 de fevereiro, será a vez de os portugueses The Gift atuarem na Union Chapel, em Londres, uma igreja que recebe espetáculos, simbolicamente adequada à digressão de "Altar", o álbum que editaram em 2017, o sétimo de originais, que conta com produção do músico inglês Brian Eno.
O grupo de Alcobaça, que esteve em Londres no ano passado, celebrou recentemente 20 anos de carreira, tendo programado concertos nos coliseus do Porto e de Lisboa, a 02 e 03 de março, respetivamente.
No domingo, 25 de fevereiro, será a vez de a fadista Cláudia Aurora subir ao palco da Art House, onde vai promover o segundo álbum de originais, "Mulher do Norte", que gravou em Portugal em 2016.
Natural do Porto, Cláudia Aurora vive desde 2003 no Reino Unido, mas só em 2006 é que começou a dedicar-se à canção tradicional portuguesa, tendo lançado o primeiro registo cinco anos mais tarde, em 2011.
"Silêncio" foi o primeiro álbum original de fado a ser produzido no Reino Unido, depois de Amália Rodrigues ter gravado, nos anos 1950, nos estúdios de Abbey Road, mais tarde usados pelos Beatles.
Foto: Nuno Rolinho e Mariana G. Bernardo/HexaFoto
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