Com esta vitória, Isabel Vaz arrecadou um prémio no valor pecuniário de três mil euros e ainda a possibilidade de se apresentar em concertos, com orquestra, no próximo Festival Estoril – Lisboa, e atuar com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, na temporada de 2017/18.

Isabel Vaz apresentar-se-á também em concertos, na temporada de 2017/18, com as orquestras Clássica do Sul, Filarmonia das Beiras e a de Câmara de Cascais e Oeiras.

A violoncelista, que em 2013 terminou o mestrado em 'performance' no Conservatório de Amesterdão, na classe de Dmitry Ferchstman e Maarten Mostert, apresentar-se-á em concerto no XXIII Cistermúsica - Festival de Música de Alcobaça, no próximo ano, e irá fazer uma gravação para a RDP/Antena 2.

De 2013 a 2015, Isabel Vaz foi violoncelista no Quartetto Indaco, de Milão, 'ensemble' que se apresentou em vários festivais e recitais na Europa e se “distinguiu em vários concursos, nomeadamente, o Concorso di Musica da Camera Guido Papini, em 2013", além de ter recebido o galardão Jeunesse Musical Deutschland, no Premio Borciani, em 2014, foi 3.º classificado no Concorso Val Tidone, em 2014, e recebeu Prémio Especial discográfico no concorso Salieri Zinetti, no ano passado.

Em 2014/15, o quarteto milanês frequentou o programa de mestrado em quarteto de cordas na Hochschule de Hannover (escola superior das artes), na Alemanha, com Oliver Wille.

Desde o ano passado, a violoncelista portuguesa faz parte da Noord Nederlands Orkest. Segundo a mesma fonte, Isabel Vaz “dedica-se ainda à música de câmara, é violoncelista do Haarlem Piano Trio [na Holanda], do qual faz também parte seu marido, o violinista Eduardo Paredes, e com quem se apresenta também em duo”.

“Os dois são diretores artísticos de um festival internacional de música de câmara, cuja primeira edição terá lugar em breve, em Faro”, adiantou à Lusa a mesma fonte.

O 2.º prémio, no valor pecuniário de mil euros, foi para Samuel Bastos, em oboé, e, o 3.º, no valor de 759 euros, foi para Marina Camponês, em flauta, tendo ainda o júri atribuído uma Menção Honrosa e ao violinista Filipe Abreu, que ganhou o Prémio Público, que tem o valor pecuniário de 250 euros.

O júri foi constituído pela professora de música Maria Teresa de Macedo, que presidiu, Nuno Pólvora, do Teatro Nacional de São Carlos, e o professor de música Mário Marques, em representação do Festival de Estoril Lisboa.

O pianista Vasco Dantas foi o vencedor, no ano passado, deste galardão.