A “aventura” radical começou a 23 de abril de 2001, mas a estação faz o “assado” a 13 de maio e diz que é a primeira vez que uma marca se sujeita a tal. O “Roast” (assado) é, explica o canal, um evento de comédia, muito comum, por exemplo, nos Estados Unidos.

Será assim na sexta-feira, em Lisboa, com a SIC Radical a ser homenageada de forma bem-humorada, sendo alvo de “piadas, insultos e elogios”, vindos de si mesma, que se diz há "15 anos a virar frangos", e dirigidos por um conjunto de pessoas ligadas ao humor. No caso, será um grupo “comandado” pelo humorista Rui Sinel de Cordes.

Mas sério foi o percurso do canal, nas palavras dos responsáveis do grupo Impresa (a que pertence a SIC), “um espaço único no panorama audiovisual português” e “uma das maiores fábricas de talentos já feita em Portugal”.

Na sua página na internet, o grupo cita nomes que nasceram na Radical como Rui Unas, Fernando Alvim, Gato Fedorento ou Homens da Luta, Bruno Nogueira ou João Manzarra, e acrescenta: “A SIC Radical tem sido o canal de não notícias preferido dos homens jovens portugueses e teve momentos marcantes como o apoio aos festivais (musicais) de verão".

Depois da estreia do canal SIC, em outubro de 1992, na sequência da possibilidade da criação de canais privados, a SIC Radical é o terceiro canal temático da estação a abrir e foi “desenvolvido especialmente para o cabo”, para um público-alvo, os adolescentes e os adultos jovens.

Já dizia assim o pedido feito na altura à Alta Autoridade para a Comunicação Social (hoje Entidade Reguladora): público jovem e programação “variada e composta essencialmente por séries nacionais e estrangeiras, filmes e programas de divulgação, educacionais e informativos", com "uma identificação muito própria, ocupada, dinâmica e participativa".

Agora com 15 anos, quando os festejos se “querem mais arrojados”, arrisca, “sem medos”, sujeitar-se a um “Roast”, numa noite “sem regras” e “sem limites” no Cinema S. Jorge, em Lisboa. Afinal já "são 15 anos a 'virar frangos'”.