Michael Bay não tem dúvida: o último James Bond "tentou", mas é o seu filme "Pearl Harbor", de 2001, que tem a maior explosão de sempre no cinema.
A certeza é de um especialista do género: de "Bad Boys" a "Armageddon", passando por cinco "Transformers" e "6 Underground", o realizador anda a "explodir" coisas em Hollywood há mais de 25 anos.
Como confirmam as imagens, a tendência mantém-se no seu próximo filme, "Ambulância - Um Dia de Crime", que se estreia nos cinemas a 24 de março.
“Há um molho especial para explosões. É como uma receita. Vejo alguns realizadores a fazer e parecem rascas, ou não têm uma onda de choque. Existem certas maneiras com as explosões em que se está a misturar coisas diferentes, e diferentes tipos de explosões para torná-las mais realistas", explicou Bay à revista britânica Empire.
"É como fazer uma salada César", resumiu o explosivo cineasta.
Uma explosão que Michael Bay se lembra ter impressionado até o realizador Ridley Scott é um orgulho na carreira: uma gigantesca bola de fogo durante a longa sequência do ataque japonês no filme "Pearl Harbor".
"Ninguém sabe como aquilo é difícil. Tínhamos tanto equipamento gigantesco. Barcos a sério, 20 aviões a sério. Tínhamos 350 coisas a acontecer ao mesmo tempo. Três meses a armadilhar sete barcos, parámos uma auto-estrada a cinco quilómetros de distância", recordou.
Daí que o realizador não acredite no anúncio a meio da janeiro de que o recente "007: Sem Tempo Para Morrer" tinha estabelecido um novo recorde mundial no Livro de Recordes do Guinness da maior explosão numa única cena de filme com a destruição da base da Spectre.
"James Bond tentou conquistar 'a maior explosão no mundo'. Treta. A nossa é que é", garantiu à Empire.
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