Organizado pela Associação de Moradores da Praia da Tocha, o festival internacional conta com o apoio da Câmara Municipal de Cantanhede e da Junta de Freguesia da Tocha.

“Houve 2.014 [inscrições] de 115 países diferentes, das quais foram selecionadas 94 curtas-metragens”, disse hoje, à agência Lusa, o fundador e coordenador da iniciativa desde a primeira edição, Paulo Delgado.

Os cineastas inscritos são oriundos de 115 países, entre os quais, por exemplo, Brasil, Cazaquistão, Índia, França, Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Ucrânia e Rússia.

“O país que mais curtas-metragens mandou para a Marmostra foi o Irão”, acrescentou.

O período das candidaturas decorreu até ao dia 22 de maio e tem como temas o Mar, Ambiente e Tradições.

Criado em 2017, o festival anual “oferece uma plataforma para cineastas emergentes que aproveitam para exibir as suas obras e compartilhar as suas histórias com o público. Com uma seleção cuidadosa de filmes e parcerias estratégicas, a Marmostra busca expandir o acesso à cultura cinematográfica e fortalecer o cenário do cinema em Portugal”, sublinha o presidente da direção da Associação de Moradores da Praia da Tocha, Alberto Oliveira.

Nesta edição, os alunos até aos 16 anos puderam participar no Marmostra Júnior, com uma curta-metragem sobre o tema Mar, de cerca de cinco minutos (prémio de 100 euros).

Durante os três dias do festival, vão ser exibidas as 94 curtas-metragens a concurso, sendo o anúncio dos vencedores feito na sessão de encerramento do certame, no dia 23 de julho, pelas 23h30.

Serão distinguidas, com um primeiro e um segundo prémios, as melhores curtas de cada uma das três categorias a concurso - Mar, Ambiente e Tradições.

O primeiro prémio é no valor de 300 euros e o segundo de 150 euros.

Questionado pela agência Lusa sobre a quantidade de inscrições comparativamente a anos anteriores, Paulo Delgado disse que tem sido “sensivelmente igual”.

“No ano passado houve mais algumas [curtas-metragens concorrentes], talvez devido ao facto de as pessoas terem estado em casa, por causa da pandemia. Este ano houve ligeiramente uma diminuição, mas não é muito significativa”, concluiu.