Além destas novas rubricas, o certame - que tem a decorrer até 31 de maio o período de inscrições gratuitas, abertas a candidatos portugueses e estrangeiros - irá manter as modalidades de competição anteriores, que já abrangiam ficção, documentário, animação, videoclip musical e cinema experimental.
"Uma das grandes novidades da edição de 2018, contudo, é que o festival agora tem a nova secção competitiva ‘Smart Cinema', destinada a todas as produções realizadas com recurso a ‘smartphones'", revelou à Lusa o diretor do certame, João Rita. "O objetivo é aliar a utilização das novas tecnologias à promoção de novas formas de comunicação cinematográfica, apostando na criatividade e na inovação de uma nova geração de cineastas para cativar novos públicos", explicou.
A outra estreia do Arouca Film Festival de 2018 é criação de uma categoria sobre direitos humanos, que, segundo Cátia Camisão, programadora do evento, irá receber "obras de todo o mundo e procurará contribuir para a formação de uma consciência coletiva quanto a um tema que carece de outro olhar por parte da sociedade e dos órgãos de poder e de decisão".
À luz da linguagem cinematográfica, pretende-se assim "promover o cinema como ferramenta de consciencialização coletiva para problemáticas mundiais e ampliar o espaço de debate e discussão sobre os direitos humanos".
João Rita defendeu que o evento, que recebeu 683 candidaturas em 2017, tem-se afirmado como "espaço privilegiado de divulgação de alguns dos melhores filmes que se produzem nos cinco continentes, muitos deles em estreia mundial".
Realçou também o caráter pedagógico do certame, que, paralelamente às secções competitivas, apresenta ainda ‘workshops’, concursos temáticos, exposições, tertúlias e performances artísticas.
Comentários