
Judi Dench tornou-se a pessoa mais velha a ser capa da British Vogue nos 104 anos da revista.
A atriz de 85 anos aparece na edição de junho fotografada antes da COVID-19.
"Proibindo" o seu interlocutor de mencionar a palavra "reforma" na sua casa, a entrevista fala da atualidade dominada pela pandemia e quarentena, da vida pessoal e principalmente da carreira, que começou profissionalmente em 1958 e foi dos palcos aos ecrãs, de Shakespeare a Bond.
Foi o papel de M, a chefe de James Bond, na saga 007, aos 60 anos, que lhe abriu as portas de Hollywood: foi nomeada sete vezes para os Óscares e ganhou a estatueta por "A Paixão de Shakespeare" (1998).
Sobre a possibilidade de Bond se tornar uma mulher, Judi Dench não se mostra convencida e recorda o criador da personagem: "Penso que Ian Fleming não iria querer uma Bond mulher".
Acrescentando que apoia as mulheres serem estrelas de ação, deixa a sugestão: "Podem então chamar-lhe outra coisa?"
Um dos temas incontornáveis foi "Cats", a adaptação do musical de Andrew Lloyd Webber ao cinema que se revelou um desastre e um dos piores filmes de 2019.

Apesar de dizer que ainda não o viu na totalidade, fica-se com a impressão que não uma grande fã.
Entre várias descrições pitorecas, Judi Dench comenta que parecia "uma gata velha e sarnenta" por causa do casaco que a obrigaram a usar.
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