Esta é a maior sinfonia do compositor, uma das emblemáticas da época. Em comunicado, a Metropolitana afirma que “a sua grandiosidade contrasta com a ideia de uma personalidade modesta e provinciana que, por vezes, aparece associada a este compositor austríaco”.

“Estreada em dezembro de 1891, em Viena, com retumbante sucesso. Consagrou publicamente uma carreira estigmatizada por, no entender de alguns, materializar a expressão sinfónica da estética vanguardista ‘wagneriana’”, afirma a Metropolitana.

Emilio Pomàrico, de 61 anos, é um maestro que “dirige muita da sua energia para a música contemporânea”, colaborando com as principais formações europeias, “tais como o [Ensemble] Asko|Schönberg ou o Ensemble Intercontemporain”, afirma a Fundação Calouste Gulbenkian, no seu sítio na Internet.

Fez os primeiros estudos em Bueno Aires e completou a formação musical em Milão, no norte de Itália, frequentando posteriormente os cursos de aperfeiçoamento de Franco Ferrara, em Siena, no centro de Itália, e, em Munique, no sul da Alemanha, de Sergiu Celibidache, um dos históricos maestros titulares da Filarmónica de Berlim.

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