O Festival realiza-se de 28 de junho a 31 de julho, entre Lisboa e Cascais, sob o mote “Festival e Património”, e celebra 40 anos de existência.

O diretor artístico do certame, Piñeiro Nagy, fazendo um balanço dos 40 anos do Festival, afirmou que participaram “mais de 14 mil artistas provenientes de 61 países, em cerca de 900 espetáculos e assinalam-se 420 criações, quer nacionais, quer absolutas”.

O festival inclui, este ano, “ciclos de órgão, de orquestras sinfónicas, de música de câmara, estreias absolutas e nacionais, cursos de música e o habitual concurso de intérpretes”.

O bailado “Pássaro de fogo”, com música de Igor Stravinsky e coreografia de Fernando Garcia, pela Companhia Nacional de Bailado e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pela maestrina Joana Carneiro, abre o Festival no dia 28, no Teatro Camões, em Lisboa.

“A primeira semana realça o património vivo da música portuguesa com concertos de música coral dos Açores, de Luísa Amaro (guitarra portuguesa), António Eustáquio (guitolão) e Rui Paiva (órgão)”, disse à Lusa fonte da organização.

Além do Teatro Camões, no Parque das Nações, o Festival acontece no Teatro Tivoli, Palácio Nacional da Ajuda, Teatro São Luiz, Sé Patriarcal, Igrejas dos Jerónimos e São Vicente de Fora, Casa-Museu Anastácio Gonçalves, Biblioteca Nacional, na capital, e, ainda, no Estoril e Cascais.

Na segunda semana o certame apresenta “uma visão do património de outras culturas, que nos é dada por Naseer Shamma, mestre do alaúde árabe, a arte da moda e da música japonesa de Be Japon e a presença de Tetsuro Shimaguchi, mestre de espada mundialmente conhecido pela sua participação no filme “Kill Bill”, segundo a mesma fonte.

No dia 29 no Teatro Tivoli atuam o Orfeão Edmundo Machado Oliveira, sob a direção da maestrina Cristiana Spadaro, num concerto que conta com a participação dos fadistas Katia Guerreiro e Ricardo Ribeiro e da cantora Lúcia Moniz, num concerto dedicado à música clássica e tradicional dos Açores.

No segundo dia sobe ao mesmo palco Luísa Amaro (guitarra portuguesa), para apresentar o seu mais recente álbum “Argvs”, com Gonçalo Lopes (clarinete), António Eustáquio (guitolão) e Paulo Sérgi (piano), num concerto celebrativo do nascimento de Carlos Paredes (1925-2004), autor, entre outras peças de “Verdes anos” e “Canção para Titi”.

Ainda na primeira semana, Rui Paiva inicia o ciclo de órgão, com um concerto na Igreja dos Jerónimos, e atua no auditório da Boa Nova, no Estoril, a VU-Orchestra of Amsterdam, sob a direção de Daan Admiraal, sendo concertino Shin Sihan; neste concerto estreia em Portugal, a peça “Elverhoi “, do neerlandês Johan Wagenaar.

A final do 17.º Concurso de Interpretação do Estoril/Prémio El Corte Inglés realiza-se no dia 19 de julho, às 16:30, nas Casas do Gandarinha, em Cascais, e nesta mesma sala tem lugar no dia 22 de julho, a Gala de Premiados do Concurso de Interpretação do Estoril, com a participação da soprano Cristiana Oliveira, do barítono Luís Rodrigues, da clarinetista Iva Barbosa, do acordeonista Gonçalo Pescada, e do pianista e maestro João Paulo Santos.

No dia 24 de julho, João Paulo Santos dirige a Orquestra Metropolitana de Lisboa, num concerto na Biblioteca Nacional, em que serão interpretadas obras de João Madureira e a Sinfonia n.º 6 de Joseph Haydn.

O concerto de encerramento, no dia 31 de julho, acontece no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com a Orquestra Gulbenkian dirigida pelo maestro David Alan Miller, sendo solista o percussionista Evelyn Glennie. Neste concerto, que conta com a participação da fadista Katia Guerreiro, e é estreada em Portugal a composição do norte-americano Michael Daugherty, “Dreamachine for percussion & orchestra”.

@Lusa

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