Três anos depois de ter tocado em Portugal com um espectáculo acústico, o músico galês, de 68 anos, deverá apresentar temas novos, a editar em registo ainda este ano, já que o último de originais, "Blackacetate", data de 2005.
A digressão começa na quinta-feira no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, e termina no dia 26 em Torres Novas.
Pelo meio, John Cale estará no sábado no Centro Cultural Vila Flor, Guimarães, no domingo no Teatro Aveirense, no dia 24 no Teatro José Lúcio, em Leiria, e no dia 25 no Teatro-Cine de Torres Vedras.
Com John Cale estarão Dustin Boyer (guitarra, voz e brinquedos), Michael Jerome (bateria) e Josh Schwartz (baixo).
John Cale, distinguido em 2010 com a Ordem do Império Britânico, tem mais tempo de carreira a solo do que com os Velvet Underground, mas a passagem pelo grupo norte-americano marcou todo um percurso na música rock.
Em 1970, dois anos depois da saída do grupo, editou o primeiro álbum a solo, "Vintage Violence", atravessou os anos 1980 mais preocupado com a família do que com a música até que, nos anos 1990, se juntou novamente a Lou Reed e gravou "Songs for Drella", disco de homenagem a Andy Warhol, e registou com Brian Eno o disco "Wrong Way Up".
Escreveu para cinema, produziu outros artistas, ultrapassou a mudança do século entre o rock e a electrónica e em 2005 lançou "Blackacetate", seguindo-se dois discos ao vivo.
@SAPO/Lusa
John Cale - "Hallelujah" (versão de Leonard Cohen):
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