Maria Amélia Proença, fadista ainda no ativo, receberá o Prémio Amália de Carreira, pelo conjunto do percurso no fado, e que se juntará ao primeiro galardão que conquistou, em 1946, aos oito anos: a Taça Amália Rodrigues.

Nesta sexta edição, os Deolinda receberão o Prémio Amália "Música Popular" num ano de consolidação de carreira, em que esgotaram os coliseus de Lisboa e do Porto com o álbum "Dois selos e um carimbo".

Foi nesses concertos, no começo de 2011, que os Deolinda deram nas vistas com um tema inédito - "Parva que sou" - adotado quase como um novo hino de intervenção, refletindo as preocupações de uma geração que não tem emprego fixo.

Os prémios Amália Rodrigues destinam-se a reconhecer os melhores intérpretes, instrumentistas, compositores e divulgadores do fado ao longo de um ano.

Os artistas distinguidos dos Prémios Amália 2011 serão anunciados na segunda-feira, na Casa-Museu Amália Rodrigues, em Lisboa.

O júri que atribuiu os prémios é presidido pelo compositor Fernando Machado Soares e integra este ano o musicólogo Rui Vieira Nery, Álvaro Salles Lopes, em representação da fundação, o jornalista Nuno Lopes e o músico Jorge Fernando.

A cerimónia de entrega dos prémios realiza-se em novembro em Lisboa.

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