Esta 11.ª edição homenageia Mário Cesariny, Natália Correia, Mário-Henrique Leiria e Urbano Tavares Rodrigues, nos seus respetivos centenários, sendo os três primeiros evocados com a presença de figuras conhecedoras do seu trabalho e da sua vida, enquanto o quarto é lembrado com uma exposição.

O festival começa a 9 de maio, com a inauguração da exposição “Cem Anos de Um Insubmisso – Urbano Tavares Rodrigues (1923-2013)", na Galeria Municipal, de acordo com o programa divulgado.

No segundo dia, o destaque vai para a conferência “Burgueses somos nós todos”, com a participação dos escritores Rita Ferro, Fernando Cabral Martins e Rui Cardoso Martins.

Já no dia 11, os escritores Ana Paula Tavares, Manuel S. Fonseca e José Luiz Tavares participam na tertúlia “Afinal o que importa não é a vida nem a morte. E Zás comeu-a”.

No quarto dia do festival, a fadista Aldina Duarte e a escritora Maria do Rosário Pedreira integram a conferência intitulada “Manual anti-angústia e esse fado vaidoso”.

Já Manuel Alberto Valente, Rui Zink e Manuella Bezerra de Melo participam numa outra tertúlia denominada “Do cadáver de um homem que morre livre”.

O programa termina a 13 de maio com a conferência “Recusa das imagens evidentes” por Henrique Cardoso Dias, Filipa Martins e Nuno Costa Santos.

No mesmo dia é apresentado o espetáculo “A Palavra é uma arma”, resultante de uma oficina desenvolvida ao longo do festival por André Neves (Maze), elemento dos Dealema e pioneiro do graffiti portuense.

Todos os dias, há sessões de contos e de poesia, encenações teatrais e feira do livro.

O Festival Livros a Oeste, no distrito de Lisboa, realiza-se todos os anos, desde 2012, não se tendo realizado em 2020 devido à pandemia de COVID-19.