O MIL, cuja programação foi anunciada esta semana, junta concertos, encontros com profissionais da indústria musical e discográfica, debates e ‘masterclasses’, entre os dias 28 e 30 de setembro, no Hub Criativo do Beato e em espaços do Cais do Sodré.

De acordo com o programa deste ano, estão previstos quatro grandes encontros para refletir sobre políticas culturais, economia da atividade musical noturna, sobre acessibilidades e sobre a indústria musical.

Entre os convidados estão Tiago Fortuna e Jwana Godinho, fundadores da Access Lab, que vão dar uma formação sobre eventos acessíveis para pessoas com deficiência e surdas, assim como Kigo Elosegui, agente do músico espanhol C. Tangana, que vai orientar "uma aula teórico-prática" sobre a criação de identidade e consciencialização global e local para os artistas.

Kaitlyn Davies, que já esteve este ano no festival Sonar Lisboa, fundadora do coletivo CO:QUO e especialista em web 3.0, vai ao MIL fazer um 'workshop' de criação de um NFT.

Os artistas Puta da Silva e Rodrigo Cuevas, "ativistas e agitadores da música popular e folk", vão estar no MIL para falar sobre a tradição e reinvenção da música popular atual.

O MIL já tinha anunciado anteriormente a presença de mais de 50 artistas portugueses e estrangeiros, na vertente de festival, entre os quais Lewis OfMan (França), L’Homme Statue (Brasil), Bikôkô (Espanha), Reinel Bakole (Bélgica), Lil Ella (Espanha), Clara! (Bélgica), e os portugueses Sónia Trópicos, Filipe Sambado, Soluna e Tomás Wallenstein.

O MIL tem como objetivo a promoção e internacionalização da música dos países de língua portuguesa, contando com a presença de programadores de festivais, de salas de espetáculos, editoras, empresas de agenciamento e estruturas ligadas à produção musical.