“Se Dolly Parton não existisse, teria de ser inventada”, escreveu o Huffington Post no dia em que a cantora country celebrou os 70 anos. E se Madonna é considerada a rainha da música pop, a Dolly Parton é habitualmente atribuída a coroa de rainha da country.
A cantora e compositora norte-americana cresceu no Tennesse com onze irmãos. Em 1974, estreou-se com o primeiro LP a solo, “Jolene”, que conquistou de imediato os norte-americanos. Três anos depois, em 1977, Dolly Parton cruzou o oceano e atuou pela primeira vez em Inglaterra, no Teatro Rainbow, hoje convertido num edifício da Igreja Universal do Reino de Deus.
Em 1978, com “Here You Come Again”, a artista chegou ao o primeiro de muitos discos de ouro.
Com calças justas, camisa de flanela, peruca loura e um grande sorriso, Dolly Parton ficou debaixo dos holofotes da fama rapidamente e lá permaneceu até hoje. Mas a coroa de rainha da música country não se deve apenas ao visual: ao longo da sua carreira, a cantora editou mais de 40 álbuns e escreveu cerca de três mil canções, muitas delas hinos que atravessaram gerações.
“Nada sobre mim é real, mas vem tudo do coração”, confessou Dolly Parton. Maquilhagem, plásticas, perucas e roupas arrojadas são a imagem de marca da cantora desde os 22 anos. “As pessoas dizem que não devemos fazer cirurgias plásticas porque se Deus quisesse que fossemos diferentes, ter-nos-ia feito dessa forma (…) Mas se Deus não queria que existissem cirurgiões plásticos, não lhes teria dado mãos para conseguirem trabalhar”, gracejou a cantora numa das suas divertidas conversas.
Com mais de 100 milhões de discos vendidos, Dolly Parton é uma das cantoras de música country com mais sucesso em todo o mundo. Aproveite para recordar 10 clássicos:
I Will Always Love You (1982)
Celebrizada pela voz de Whitney Houston depois do filme “O Guarda-Costas” (1992), a canção foi composta por Dolly Parton em 1973 e gravada um ano depois para o disco "Jolene".
9 to 5 (1981)
"9 to 5" foi a única canção da cantora a chegar ao primeiro lugar do top norte-americano da revista Billboard. O tema foi composto para a sitcom de Dolly Parton, Jane Fonda, Lily Tomlin e Dabney Coleman.
Jolene (1973)
Considerada uma das 500 melhores canções de sempre pela revista Rolling Stone, "Jolene" foi o primeiro single do álbum com o mesmo nome.
Two Doors Down (1977)
Segundo single do álbum "Here You Come Again", "Two Doors Down" chegou à liderança dos principais tops norte-americanos e tornou-se numa das canções mais populares de Dolly.
Baby I'm Burning (1979)
Considerada uma das canções mais dançáveis de Dolly Parton, "Baby I'm Burning" conquistou as pistas de dança nos anos 1980.
Dumb Blonde (1967)
A canção abria "Hello, I'm Dolly", o primeiro disco de Dolly Parton. O tema gerou muitas piadas sobre a cantora que, por diversas vezes, admitiu que não se deixa afetar pelo que dizem. "Não fico ofendida com todas as piadas sobre ser loura e burra porque sei que não sou burra... e também sei que não sou loura", gracejou.
Romeo (1993)
A canção fez parte de "Slow Dancing with the Moon", editado em fevereiro de 1993. O disco contou com a colaboração de Collin Raye, Mary Chapin Carpenter, Kathy Mattea, Tanya Tucker, Maura O'Connell, Billy Dean, Pam Tillis, Marty Stuart e Billy Ray Cyrus.
Here You Come Again (1977)
A canção liderou os tops norte-americanos durante cinco semanas consecutivas e deu a Dolly Parton o Grammy de Melhor Atuação Feminina.
The Salt In My Tears (1998)
Segundo single de "Hungry Again", álbum editado em 1998 e que tinha como objetivo rejuvenescer a carreira da cantora.
Eagle When She Flies (1991)
Single de "Eagle When She Flies", 30º álbum de estúdio de Dolly Parton que vendeu mais de 74 mil cópias nos Estados Unidos na semana de lançamento.
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