Este é um romance que "descreve o amor nas suas mais variadas facetas, desde a mera inclinação amorosa à paixão doentia, passando pelo amor de sangue entre irmãos".

"Dez mulheres tomam a palavra para traçar os contornos de uma misteriosa figura masculina, com tanto de melancólico como de inacessível. Os seus testemunhos são variações imbuídas de humor, sensualidade, inteligência e melancolia sobre esse estranho sentimento a que chamamos amor", refere a editora sobre o romance traduzido por Maria João Lourenço, que tem traduzido a obra de Haruki Murakami, autor ao qual a crítica tem comparado Hiromi.

"Todas [as mulheres] amaram Yukihiko Nishino, cada uma à sua maneira", prossegue a editora do grupo LeYa.

Hiromi Kawakami nasceu em Tóquio, em 1958, dedicou-se ao ensino até à sua estreia na literatura com o livro de contos "Kamisama", que lhe valeu o Prémio Pascal. Em 1996, conquistou o Prémio Akutagawa por "Hebi wo fumu", e, em 2000, o prémio Woman Writer's por "Oboreru" ("Abandonar-se à Paixão"). No ano seguinte venceu o Prémio Tanizaki pelo romance "Sensei no kaban" ("O Céu é Azul, a Terra, Branca"), posteriormente distinguido com o Man Asian Literary Prize, tendo sido adaptado ao cinema.